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Desperdício Versus Qualidade na Construção Civil Será que estava certo quem falou que "não somos um país sério"? A verdade é que ficamos deitados em berço esplêndido acreditando nas riquezas e bens renováveis infindáveis de nossa terra e passamos a desperdiçar como um filho pródigo. Hoje, com a má distribuição da renda, herdamos uma alta dívida externa, um déficit habitacional que ultrapassa 6,6 milhões (14,5% do total de domicílios), carência na educação e fome no "celeiro do mundo". Finalmente, as empresas do setor da construção civil estão aprendendo que qualidade, tanto de serviços como de materiais utilizados, é essencial no combate ao desperdício e fundamental para diminuir custos. Em busca da certificação ISO, normas de trabalho são implementadas para tornar a obra mais leve, visando o ganho na produção, ganho no tempo para entrega e, conseqüentemente, diminuindo o custo financeiro. Sem contar que o cliente poderá também ser beneficiado com uma redução no preço final do imóvel. O nível de desperdício caiu muito, no setor mais estruturado a busca de certificação, contribuiu e contribui decisivamente com a queda de desperdício, que já teve índices bem elevados. O desperdício se deve a alguns fatores, tais como: perda de material e retrabalho motivados pela falta de qualificação da mão-de-obra; alto turn over; tecnologia de materiais, falta de projeto técnico específico, falta de mentalidade empresarial voltada à qualidade e outros. Em termos gerais, 20% do material utilizado se perde para nivelar paredes desaprumadas ou revestimentos com espessuras diferentes exigível. A armazenagem inadequada de materiais (cal, tijolo, cimento, madeira, areia, pedras) sujeitos à ação do tempo ou desperdiçados pelo transporte inadequado também colabora, além do excesso de empolamento da areia, tornando o volume final inferior ao adquirido. Deficiência na cura, traço inadequado, infiltração de água, impermeabilização imprópria representam alguns dos fatores perniciosos que podem abalar as peças estruturais da obra. Estes são apenas alguns dos Inúmeros fatores que provocam e contribuem para a majoração do preço da obra, tornando muitas vezes, sua comercialização quase que inviável. A falta de conhecimento do pequeno construtor e o preconceito de que serviços de concretagem feitos por empresas especializadas só servem para grandes obras (o que não é verdade), elevam os custos, muitas vezes a níveis insuportáveis, principalmente causados pelos desperdícios. Por isso, as vantagens de se contratar os serviços de concreteiras especializadas é vital para conter esse desperdício, visando principalmente a segurança e qualidade preservada. Os construtores e empreiteiros estão mais criteriosos na hora de adquirir o material para a obra, chegando mesmo a recusar remessas não conformes com o padrão imposto. Rejeitar a pirataria é obrigação de quem adquire os serviços de concretagem. O 5º ConstruBusiness 2003 – evento que analisa a cadeia produtiva da Construção Civil - apresentou diretrizes de uma política industrial para o setor da construção civil, com objetivo de auxiliar o País a buscar o crescimento econômico e social. Dentre outros temas, propôs “profissionalizar o construtor de moradias, capacitar os pequenos e médios empreendedores e implantar um programa educativo sobre materiais e componentes à população em geral são outras propostas para agilizar a expansão da habitação social. O setor acredita que assim pode-se gerar emprego, renda, diminuir o desperdício de materiais e melhorar o desempenho das obras”. É portanto, de vital importância que líderes de entidades de classe esclareçam a opinião pública dos riscos e prejuízos que podem causar o concreto "virado em obra", que representa a maior parcela de mercado. O “Concreto profissional” - Dosado em Central - representa apenas 22% do mercado total de concretagem. É preciso que o construtor ou o empreiteiro se convença, de que o que determina a vantagem de utilizar os serviços de concretagem é a relação custo/benefício. |
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