.
Autor:
Luigi Nese
Qualificação:
É empresário e presidente da CNS – Confederação Nacional de Serviços
Site:
www.cnservicos.com.br
Data:
18/12/2009
As opiniões expressas em matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do Empresário Online. Proibida a reprodução sem a autorização expressa do autor.

Dias de mudança

O setor de Serviços ainda não tinha alcançado o devido reconhecimento em nosso país, à altura da sua importância, amplitude e repercussão, apesar de representar 66,7% do PIB. Isso mudou radicalmente desde o dia 8 de dezembro de 2008, quando o Diário oficial da União publicou a autorização do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, criando oficialmente a CNS – Confederação Nacional de Serviços.

Representamos 250 mil empresas, que geram mais de 2 milhões de empregos, na maioria dos vetores dos Serviços, excetuando comércio, transportes, saúde, turismo e finanças, que têm suas próprias representações. Isso significa que agora existe uma entidade representativa identificada com esse poderoso setor, que cresce, se desenvolve e se diversifica diariamente, já que os Serviços são as atividades mais ágeis e mais facilmente adaptáveis às transformações do mundo. Estamos por toda a parte, em todos os lugares, das mais variadas formas. É justo, portanto, celebrar esse primeiro ano de vida mostrando nossa força e o potencial de nossa contribuição para as melhorias da sociedade.

Foi por isso que a nova Confederação realizou um seminário no dia 8 de dezembro em Brasília, a convite da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal, e das Comissões do Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação, todas da Câmara dos Deputados.

Foi quando, contando com a presença e o apoio de importantes autoridades e entidades nacionais, apresentamos e debatemos uma proposta para Desoneração da Folha de Pagamento. A ampla repercussão do encontro mostra que estamos no caminho certo. A idéia está baseada em estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, detalhado, no evento, pelo Prof. Fernando Garcia, coordenador do estudo.

Propomos a substituição do recolhimento do INSS das empresas sobre a folha de pagamento por uma contribuição sobre a movimentação financeira. Quando o INSS patronal se transformar numa alíquota de aproximadamente 0,69%, haverá muitos benefícios. Por exemplo: o assalariado será contemplado nos seus vencimentos num aumento de 0,69%.

Essa é uma das nossas iniciativas, que se pautam sempre pela necessidade de mais desenvolvimento econômico e social. Estamos totalmente envolvidos com as perspectivas de ascensão social e distribuição de renda da população. Para tanto, fomos disputar e assumimos a presidência do Codefat, o Conselho Deliberativo da Fundação do Amparo ao Trabalhador, que teve a sua base de representação patronal atualizada pelo Presidente da República, por meio do Decreto n. 7026 de 08/12/2009, publicado no DOU de 09/12/2009.

Hoje, a CNS trabalha junto com a nova composição das Entidades Patronais do Conselho Deliberativo do CODEFAT, assim constituído: Confederação Nacional do Turismo – CNTur; Confederação Nacional do Transporte - CNT; Confederação Nacional da Saúde, Hospitais, Estabelecimento e Serviços – CNS; Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização Fenaseg; Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil – CBIC (NR)

Quero agradecer a todos os que contribuíram para o sucesso do encontro, prometendo novas ações que possam repercutir favoravelmente nas atividades que representamos e no crescimento da nação.

.

© 1996/2009 - Hífen Comunicação Ltda.
Todos os Direitos Reservados.