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Previsões Astrológicas
Copyright 1999 Delphos Astrologia

        "Não existe a ‘influência" dos astros em nossa vida,
        que não está predeterminada nas estrelas.
        Os mapas astrológicos fornecem
        informações precisas através de analogias
        sincronísticas, de forma acausal"
        Milton Maciel

    A Astrologia permite desenvolver uma metodologia de ante-visão de tendências futuras que não depende de uma projeção de tendências passadas e presentes. Comprovando que existe uma certa planificação lógica e inteligente na vida de cada um, as técnicas astrológicas de previsão permitem descobrir importantes possibilidades de acontecimentos e vivências no futuro. O simples fato de uma previsão astrológica, obtida de forma absolutamente técnica e matemática, se confirmar serve para provar que não existe caos na vida humana. Afinal, tudo está sendo deduzido a partir apenas de informações que são derivadas, matematicamente, do mapa do instante de nascimento.

    O fato de bastar ter as informações de instante e lugar do nascimento, para se poder daí derivar informações a respeito do futuro de uma pessoa, empresa ou país, mostra que existe esse plano de vida e que ele está contido, como semente, no próprio mapa natal. A constante confirmação das tendências futuras, conforme derivadas a partir do mapa natal, levou os astrólogos, durante milênios, a acreditar que esse futuro estava escrito inapelavelmente nos astros do instante do nascimento, desenvolvendo-se assim a errônea e fatalística idéia da "influência" dos astros.

    A Astrologia funciona através do Princípio da Sincronicida-de, relacionando caráter, saúde, relacionamentos, tendências futuras com os planetas de uma forma não-determinística e totalmente acausal. E assim, como o futuro de uma pessoa ou empresa NÃO ESTÁ ESCRITO NOS ASTROS, a técnica de previsão astrológica NÃO PERMITE ADIVINHAR O FUTURO.

    Ou seja, Astrologia não faz adivinhação e astrólogo profissional não é adivinho.
    Então é o caso de se perguntar: para que serve então essa tal de previsão astrológica, se não permite saber o futuro de antemão? Por que, afinal, as pessoas pedem aos astrólogos para fazerem sua previsão astrológica, várias vezes no ano, ano após ano?

  • Analogias simbólicas e possibilidades futuras

    A Astrologia utiliza uma linguagem simbólica, em que cada astro serve como indicador analógico para determinadas e particulares circunstâncias, pessoas, lugares e acontecimentos. Conforme a combinação entre diversos desses símbolos assim será a combinação entre aquelas coisas que eles simbolizam. Como exemplo podemos tomar a combinação entre Júpiter e Mercúrio, ligados entre si através de um ângulo de 300 graus (denominado sextil minguante). Este ângulo traduz uma interação harmoniosa entre os dois princípios simbolizados pelos planetas, que a observação prática comprovou se traduzir por oportunidades que devem ser reconhecidas e aproveitadas, especialmente no contexto social. O símbolo Júpiter pode ser associado a dezenas de significados, todos eles, contudo, circunscritos a características genéricas de expansão e integração social. Já o símbolo Mercúrio pode ser associado com muitíssimos significados também - desde que circunscritos à característica genérica de comunicação.

    Se essa combinação de símbolos ocorre em um mapa de previsão astrológica, então as oportunidades a serem reconhecidas e aproveitadas irão aparecer em uma certa época bem definida. Se a informação é obtida de antemão é possível fazer preparativos para tirar o máximo proveito dessas oportunidades futuras. Imaginemos que essa combinação através da técnica de trânsitos astrológicos, de tal forma que em Março e Abril de 2000, dos dias 10/3 a 18/4, Júpiter passa por uma série de posições que, se inscritas sobre o mapa natal, o deixariam a 300 graus da posição natal de Mercúrio (na verdade dentro de uma faixa que vai de 296 a 304 graus).

    Colocando-se em linguagem gráfica, teremos a construção de uma curva de Gauss:



    Essa curva simétrica traduz o intervalo de tempo em que podem surgir as oportunidades a serem aproveitadas. Elas indicam a possível expansão (Júpiter) dos processos de comu-nicação (Mercúrio). Expandindo conceitos dos simbolismos envolvidos, podemos fazer um certo número de associações:

    Júpiter
    Mercúrio
    Facilidades Escritos
    Crescimento Documentos
    Promoção Comunicações
    Publicidade Vendas
    Publicações Vendedores
    Leis Representantes
    Estrangeiro Veículos
    Viagens grandes Viagens curtas
    Cunhados Irmãos
    Marketing Notícias


    Ao astrólogo cumpre agora escolher, dentre as muitas possibilidades de combinação entre os diversos significados simbólicos de Júpiter e de Mercúrio, aquelas que têm mais a ver com as propostas do mapa natal do cliente ou empresa. E é aí que acontecem os acertos e erros. A relação dos possíveis significados simbólicos de Mercúrio e Júpiter é muito maior do que a pequena tabela que expusemos. Mas só com os acima expostos já se pode ver que as possibilidades de combinação são muitas. O astrólogo irá optar por um pequeno número de associações, a seu critério técnico, baseado no mapa natal.

    Por isso é que se pode afirmar que não há possibilidade de adivinhações precisas. O grau de acerto de previsões depende muito mais da precisão do critério técnico do profissional. E depende, ainda mais, do grau de conhecimento que o astrólogo detém da vida daquele cliente. Quanto maior for esse conhecimento do ambiente íntimo e de negócios da pessoa, maior a possibilidade de optar pelas associações mais prováveis.

  • Sem lugar para a superficialidade

    Pode-se ver por aí que interpretações superficiais de previsões astrológicas, feitas apressadamente em pouco mais de 1 hora e abrangendo o período de um ano inteiro - como costuma ser a prática usual dos astrólogos, que usam fazer um "leitura" anual de previsão para cada cliente - e para um cliente quase desconhecido, têm muito pouca possibilidade de serem aproveitáveis.

    É imprescindível que o profissional tenha bastante familiaridade com seu cliente, que já tenha realizado uma boa série de seções de trabalho conjunto com ele, envolvendo a análise profunda do mapa astrológico natal. Durante essa série produtiva de trabalhos, o profissional vai se familiarizando com as particularidades das relações, negócios e tendências psicológicas do cliente, que conscienciosamente arquiva em seus registros.

    Quando o cliente necessitar de informações técnicas que envolvam mapas de previsão astrológica, o astrólogo estará capacitado a fazer a melhor tradução possível dos símbolos dos mapas à realidade da vida do cliente e de seus negócios. Tradicionalmente os melhores astrólogos sempre trabalharam para um número muito restrito de clientes, atendendo seus interesses profissionais e suas famílias por gerações.

    Atualmente, com a facilidade que o computador trouxe para os cálculos e com a proliferação de cursos breves de Astrologia, surgiu um grande número de astrólogos agindo de uma forma diferente, trabalhando com foco na quantidade e não na qualidade. Na verdade o trabalho de assessoria astrológica é profundo e abrangente, exigindo muitas horas de trabalho conjunto entre astrólogo e cliente. Aqui não há lugar para a superficialidade.

    Nesse sentido o profissional consciencioso de Astrologia pode ser equiparado a outros profissionais consultores. Ele deve ficar à disposição do cliente sempre que este necessitar informações precisas que a técnica astrológica pode propor-cionar. Um paralelo interessante pode ser feito com o profissional de Odontologia ou de Psicologia.

    O procedimento mais comum, no trabalho da maior parte dos astrólogos contemporâneos, é basicamente o seguinte:

    • Uma entrevista de 1 hora (às vezes mais), sobre o mapa natal, geralmente gravada em fita cassete, e chamada de "consulta".
    • Uma entrevista de 1 hora (às vezes mais), sobre a previsão anual, geralmente gravada e chamada de "leitura" anual.

    Depois disso o cliente pode retornar, no ano seguinte, para mais uma "leitura" de previsão anual.

    É mais ou menos como ir ao dentista para que, em pouco mais de 1 hora, este profissional "dê uma geral" na sua boca e faça todas as restaurações e trabalhos técnicos necessários. Daí você só volta no ano que vem, para mais uma dessas sessões de inacreditável síntese odontológica. Ou como ir uma vez ao consultório da sua psicóloga e depois retornar para uma nova sessão a cada ano.

    Um tal despropósito seria impensável nesses casos. E o mesmo se aplica à consultoria astrológica. A quantidade enorme de informações que se pode obter e o grande potencial de transformação que o uso delas pode trazer para a vida e os negócios, não podem ser extraídos e colocados em prática no curto intervalo de um par de horas.

    Essa atual tendência de pulverizar o atendimento astrológico tem duas causas básicas:

    • A primeira é o baixo nível de formação da maioria dos profissionais da área, uma vez que só agora a Astrologia está retornando ao meio acadêmico e voltando a ser ensinada da forma correta e responsável, através de currículos multidisciplinares de vários anos de duração, desenvolvidos em ambientes de grande competência técnica e ética.
    • A segunda é o poder aquisitivo da maioria dos clientes. A dura realidade é que a maior parte das pessoas não pode pagar uma série de sessões de análise psicológica, por mais que reconheça a necessidade que tem delas. O mesmo acontece com respeito à Astrologia, onde o trabalho responsável exige também uma série de sessões de aprofundamento de temas específicos. Bons cirurgiões plásticos, bons consultores de marketing, bons profis-sionais de Psicologia ou Astrologia são minoria e, pela lei da oferta e da procura, seus serviços têm uma melhor cotação no mercado. Isso os torna inacessíveis à maioria dos clientes potenciais.

    Face a essa constatação, a maior parte dos jovens astrólogos e astrólogas, recém-chegados a esse mercado, acabam vendo na quantidade a solução para suas necessidades econômicas: tratam de anunciar e promover seus serviços e de alcançar o maior número possível de clientes, já que só terão esses clientes uma ou duas horas por ano e a maioria deles nunca mais retornará. Precisarão substitui-los por novos clientes e serão forçados a cobrar pouco pelo pouco serviço que prestam e pelo pouco resultado prático que proporcionam. Forma-se assim um circulo vicioso, que só serve para manter a Astrologia em um nível muito mais superficial de atendimen-to.

    Já os poucos profissionais mais experientes e com reputação consolidada no mercado têm uma carteira de clientes obrigatoriamente muito mais limitada e preços mais elevados, proporcionalmente à sua competência e à qualidade do serviço que prestam.

  • Voltando a Júpiter/Mercúrio

    Retornando à discussão sobre o trânsito de Júpiter em sêxtil minguante com Mercúrio, em Março/Abril de 2000, do nosso exemplo, podemos usar o conhecimento prévio dessa situação para fazer escolhas e tomar decisões, ao invés de pura e simplesmente tentar adivinhar o que poderá acontecer. "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"! E é aí que conta sobremaneira o conhecimento prévio e profundo do universo particular daquele cliente ou empresa a que se aplique o exemplo em questão.

    Se o cliente deseja trocar de carro, este é certamente um momento extremamente indicado para isso. Como o é para empreender uma viagem. O momento indica uma sincronicidade de todo conveniente para fazer um curso, aprimorar o domínio de um idioma, comprar publicações, confraternizar com um irmão ou irmã.

    No caso de uma empresa, trataríamos de aproveitar esse período do ano para desfechar campanhas de propaganda e de vendas, para contratar vendedores ou nomear representantes, para negociar boas condições de compra com fornecedores em geral e fornecedores estrangeiros em particular. Para aumentar ou melhorar a frota de veículos, para expandir as rotas de transportes, para viagens profissionais. Este seria também um bom momento para tratar de contratar ou promover pessoal na área de marketing e, certamente, um ótimo momento para utilizar a mídia.

    No caso de uma prefeitura municipal, o momento deve ser aproveitado no âmbito das secretarias de educação e de transportes; também a área de comunicações, incluindo o marketing político, devem ser explorados preferencialmente nessa época.

    Por outro lado, nada favoreceria nesse momento o serviço de limpeza pública, a secretaria de agricultura, a de administração ou a de abastecimento, a não ser em coisas que, de alguma forma, tivessem a ver com comunicações, educação ou transportes do município como um todo.

  • Planejamento estratégico

    Esse simples exemplo já serve para colocar em evidência a maior utilidade de um serviço de previsão astrológica: o Planejamento Estratégico. Ou seja, ao invés de esperar por certos acontecimentos de uma certa natureza, nós optamos por faze-los acontecer num determinado instante, aproveitando-nos assim da melhor forma possível do conhecimento prévio de uma sincronicidade. Repetindo Theo/Vandré: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".

    Da mesma forma que se pode optar por uma preparação prévia para desfechar, por exemplo, uma campanha na mídia no momento mais favorável, pode-se - e deve-se - usar o conhecimento prévio das sincronicidades astrológicas futuras para tentar impedir situações negativas ou potencialmente prejudiciais. Por exemplo, quando um gráfico de previsão anual parece indicar um considerável potencial para uma greve em outubro de 2000, compete aos planejadores da empresa considerar essa possibilidade e ensaiar as atitudes compatíveis: as de prevenção, antes, e as de convívio e rescaldo das conseqüências, no caso de não ser possível evitar o movimento de paralisação. De qualquer forma, uma empresa que está preparada para agir na eventualidade de uma greve nunca terá os mesmos prejuízos daquela que não se preparou para isso.

    Uma pessoa fica sabendo que uma certo período de 2000 pode ser marcado por agressivas disputas, dificuldade de convívio e excesso de impaciência. No instante previsto, ela começa a perceber que se irrita com muito mais facilidade e que, de uma forma estranha, parece atrair a impaciência e a agressividade de outras pessoas. Mas, estando prevenida, tendo esse conhecimento prévio retirado de seu inconsciente e passado para seu consciente, ela não aceitará as provocações dos outros e tratará de controlar sua potencial grosseria; ao contrário, descarregará o possível excedente de energia impulsiva para atividades mais construtivas - poderá usa-la para um programa mais enérgico de exercícios físicos e até para melhorar sua vida sexual.

    Eis aí um potencial ainda mais interessante para o uso do trabalho de previsão: não apenas prevenir-se para tentar evitar as situações desagradáveis mas, além disso, procurar transmutar essas situações, aproveitando as energias inconscientes potencialmente envolvidas no processo de uma forma mais construtiva e proveitosa.

    Por isso nunca será demais insistir nesse uso da previsão astrológica, que é o melhor e mais útil que se pode fazer. E exatamente para que isso possa ser aproveitado pelo cliente da melhor forma possível, ele deve receber seus próprios mapas de previsão anual, de forma que o astrólogo possa orienta-lo a localizar as curvas específicas dos períodos. Nas sessões subseqüentes, cada vez que o cliente tiver uma decisão importante a tomar ou uma dúvida nova a esclarecer, bastará entrar em contato como astrólogo e agendar a reunião de trabalho. Esta pode ser feita perfeitamente por e-mail ou por telefone, não existindo a menor necessidade de uma entrevista pessoal.

    Os mapas anuais que o cliente deve receber são dois: o Mapa Integrado de Previsão (Fig. 1) e o Diagrama de Progressão de Médio Prazo (Fig. 2). Este cobre um período de três anos, enquanto que o outro detalha o ano de referência mês a mês. À primeira vista parece que o cliente não poderá entender a complexidade desses gráficos; contudo, à medida que o astrólogo lhe dê certas indicações durante a análise (do tipo: sexta linha, colunas de agosto e setembro, curva em cor vermelha) a identificação do período assinalado sob a curva fica bastante fácil, passando-se à decodificação da respectiva indicação astrológica em termos dos assuntos práticos do cliente.

    Observando com atenção o Mapa Integrado de Previsão (Fig. 1) pode-se ver que uma indicação do tipo que referimos acima como exemplo nunca ocorre isolada num determinado período. Observado uma coluna referente ao mês de Novembro, por exemplo, percebe-se facilmente que há uma grande série de curvas em desenvolvimento durante esse mês. Cada uma tem indicações próprias e, em alguns casos, algumas podem chegar a se conflitantes. Por exemplo, se ao mesmo tempo que ocorre o trânsito de Júpiter em sextil minguante com Mercúrio que estamos usando como ilustração, ocorre simultaneamente uma progressão de Lua em relação inarmônica com Mercúrio, então o caso terá que ser muito bem estudado, pois alguns das sincronicidades potencialmente positivas serão de fato negadas. Só alguns dos possíveis potenciais serão realizáveis; outros, pelo contrário, precisam ser previamente considerados como dificuldades que devem ser antecipadas com um bom esquema preventivo

  • Qual o melhor momento de fazer os mapas anuais?

    Há duas respostas possíveis:

    1. Quando é a primeira vez que se faz esse trabalho de previsão, a resposta é já. Deve-se levantar os gráficos referentes ao ano em curso e proceder à sua imediata análise.
    2. Quando já se tem o ano em curso devidamente coberto por um mapa anual. Nesse caso o mapa do ano seguinte deve ser conhecido com razoável antecedência, caso contrário não será possível antecipar tendências do início do ano seguinte e nem fazer planejamento estratégico para a vida da pessoa ou empresa, capaz de estruturar esse período inicial. No caso das empresas o habitual é levantar gráficos e estudar previamente um período de vários anos, não apenas de um.

    Outra coisa importante: a maioria dos clientes individuais costuma cultivar o brasileiro hábito de requisitar a previsão de 2000 em Dezembro de 1999. E o serviço de consultoria astrológica não pode atender a uma tão grande requisição de trabalhos num só mês. Sem fazer concessões à quantidade em favor da qualidade, o atendimento ficará para depois.

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