Empresa que paga seguro de vida para o funcionário, e desconta 1% do valor, o seguro pode vir a integrar o salário?
Informamos que as parcelas abaixo não integram a remuneração do empregado para fins trabalhistas, como por exemplo, cálculo de férias, repouso semanal remunerado, horas extras, aviso prévio etc:
I - vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
II - educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
IV - assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
V - seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI - previdência privada;
Com relação a contribuição previdenciária, cumpre-nos esclarecer que o valor efetivamente pago pela empresa relativo ao seguro de vida em grupo concedido a seus empregados não tem incidência de INSS, desde que este pagamento esteja previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e abranja a todos os empregados e dirigentes da empresa.
Sendo assim, se o seguro de vida não for concedido da maneira acima exposta, será considerado salário e integrara a remuneração dos empregados para todos os fins, inclusive incidência previdenciária e fundiária.
Fundamento Legal: artigo 458, § 2º da CLT com a redação dada pela Lei nº 10.243/2001 Dou 20.06.2001, artigo 214, § 9º, inciso XXV do Decreto nº 3.048/99.
FONTE: Consultoria CENOFISCO