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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 380 (18/07/1999)

Programando a Vitória

A mente humana não pode tudo, mas certamente vai muito mais longe do que se imagina. A maioria das nossas limitações não passa de uma imposição de comportamentos, adquiridos de forma inconsciente no decorrer da vida, que acabam refletindo no dia a dia dos negócios. Esses padrões precisam ser "reprocessados" para que possamos atingir os objetivos fundamentais à conquista de realizações concretas. Essa é a proposta essencial da neurolinguística, o estudo da estrutura da experiência interna do homem enquanto um ser capaz de se moldar para obter aquilo que deseja. Embora pareça mágica, trata-se de uma descoberta prática de como cada pessoa reage aos estímulos do mundo exterior. Sem apelos místicos ou esotéricos, essa teoria parte do princípio de que a vitória está ao alcance do cérebro. Basta ter vontade para descobrir o caminho e chegar lá. Quem garante, em depoimento exclusivo, é Gilberto Craidy Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística www.pnl.com.br.

MANUAL DO PROPRIETÁRIO
"A neurolinguística é a forma simples e pragmática de cada indivíduo utilizar melhor os seus recursos, até aqueles que ele acredita não possuir, em benefício próprio, para ser mais feliz e competente em tudo aquilo que fizer, pois a separação entre o lado pessoal e o profissional não ocorre. Como se trata de um conjunto potente de ferramentas, há pessoas que saem proclamando milagres que, obviamente, são impossíveis. Daí fica com cara de autoajuda, de modismo, mas existe gente séria trabalhando com programação neurolinguística, às vezes até sem utilizar esse nome. Não foi algo inventado, mas sim detectado em pessoas excelentes nas mais diversas áreas do conhecimento humano por meio do padrão comum de comportamento, de linguagem e de pensamento adotado por elas. Partimos da constatação de que, se alguém conseguiu, é possível conseguir também. É só uma questão de saber como, e é isso que a neurolinguística faz, ajuda a modelar e a copiar a excelência do outro."

AUTOESTIMA
"Uma das funções da neurolinguística é ajudar o empresário de médio e pequeno portes a escolher e a programar os seus objetivos, além de se manter atento ao processo que está sendo seguido para alcançá-los. Vai auxiliá-lo também a ser mais feliz como pessoa e a lidar melhor com as próprias dificuldades. Muitas vezes, ele aumenta o tamanho do problema, toma todas as decisões de forma solitária, impedindo o envolvimento das pessoas com quem trabalha, que têm idéias fantásticas e mais simples para resolver uma questão. Da mesma forma, costuma não dar ouvidos ao consumidor do seu produto ou serviço, que é quem manda na empresa de fato. Com a neurolinguística, esse empresário pode ganhar na solução de todos esses conflitos, a começar pelos conflitos internos dele mesmo, elevando, principalmente, sua autoestima. Quem tem baixa autoestima escolhe objetivos menores, ousa menos, negocia mal, fica mais doente, demora mais tempo para se recuperar e possui uma péssima qualidade de vida interior. Isso vai afetar o seu equilíbrio, a sua energia e a sua forma de gerenciar a produtividade de quem está à sua volta por meio de atitudes e palavras."

ESPAÇOS DIFERENTES
"O diálogo interno, a autocrítica, embora tenha uma função importante em qualquer empresa, é o maior assassino da criatividade. O segredo está em separar a criatividade, o planejamento e a crítica em três posições diferenciadas, eventualmente ocupando até três lugares diferentes na sala, três cadeiras distintas: uma para o criador, uma para o planejador e outra para o crítico. Assumindo um papel por vez, de forma integral, o empresário vai conseguir criar e planejar muito melhor. O erro mais comum é misturar tudo, ficar preso num emaranhado de informações e não conseguir agir. Ele perde tempo com coisas que não são importantes e acaba tomando uma decisão impensada que pode custar a sobrevivência da empresa. É preciso ter objetivos de curto, médio e longo prazos, alinhados uns aos outros. Se o empresário só tem objetivos de curto prazo, sem ideia das possibilidades do negócio como um todo, quando o cenário estiver péssimo, ele vai entrar em pânico, começando a ter atitudes que vão ser prejudiciais mais adiante. Isso pode ser evitado se ele aprender a pensar a longo prazo com a programação neurolinguística."


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