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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 501 (11/11/2001)

Sucesso sem Fórmula

Tão difícil quanto inovar é manter o processo criativo em constante evolução. Para isso, não existe receita pronta, e o segredo está em nunca se acomodar com o ineditismo dos produtos ou serviços oferecidos ao mercado que, em pouco tempo, passa a incorporá-los como padrão de referência. Outro aspecto importante é saber administrar a crise de crescimento que costuma afetar as pequenas empresas. Aprender a planejar a expansão de um negócio, avaliando a demanda e a capacidade de atendimento sem prejudicar a qualidade, é fundamental para que não se percam de vista o foco e os objetivos traçados. Em muitos casos, o empresário precisa de ajuda externa para encontrar as soluções adequadas, já que não tem condições nem tempo disponível para se especializar em todas as áreas da gestão corporativa. A Casa Sol Espaço de Arte e Design é um bom exemplo nesse sentido. Ao desenvolver peças ornamentais sob medida e eventos exclusivos para grandes marcas, Mônica Carneiro - e-mail: [email protected] - Tel.: (11) 3672-1677, diretora da empresa, juntamente com seu sócio, ambos artistas plásticos, buscam sair do lugar comum. Em depoimento exclusivo, ela conta como faz para conciliar a liberdade artística com os requisitos indispensáveis ao espírito empreendedor.

CRIAÇÃO E EXECUÇÃO
"Iniciamos o trabalho com o design de peças, objetos e móveis e, inicialmente, abrimos uma loja que durou cerca de um ano e meio. Quando passamos a desenvolver um trabalho bem especializado para uma marca de grande projeção no mercado, começamos a chamar a atenção e acabou surgindo, desde 1997, a demanda por eventos na mesma linha de criatividade com arte. Dessa forma, passamos a atuar nessas duas frentes: fabricando peças sob medida para fixar as marcas de forma sutil e agradável em ambientes diferenciados, com pesquisa de materiais, texturas e ritmo, numa tentativa contínua de explorar possibilidades, uma atividade ainda bastante nova no Brasil, e empregando esses recursos artísticos em eventos para as empresas. O nosso grande desafio está em apresentar ao cliente algo supercriativo, que ninguém tenha imaginado antes, mas, ao mesmo tempo, executável. Costumamos dizer que a matéria tem alma e que é preciso ter conhecimento daquilo que se pode realizar."

MEIO CAMPO
"A escola do marketing empregado atualmente está deixando uma lacuna para uma área diferenciada e criativa que pode ser traduzida nessa aproximação das empresas com trabalhos mais artísticos feitos em ateliê. Não se trata do artesanal em si, mas sim de ser algo que não é feito em série, com personalidade e cuidado estético. Existe também a questão da adaptação ao mundo prático das empresas, pois a busca do equilíbrio nessa relação é muito importante, em razão dos estereótipos que fazem do artista como aquele sujeito irresponsável, meio maluco, e do empresário como sendo o bicho-papão que só vai fazer exigências. Alguns artistas têm dificuldade em estabelecer relacionamento com as empresas e vice-versa, mas, no nosso caso, deu certo, porque conseguimos romper esses preconceitos de ambas as partes. A fórmula é sempre sair do padrão ou do que já foi feito, trazendo novidades adequadas às necessidades empresariais."

EXPANSÃO
"O lado artista é que traz as idéias para o lado empreendedor. Por isso, temos que saber administrar o nosso crescimento. No estágio em que nos encontramos hoje, ainda não temos condições de atender um número grande e diversificado de empresas, pois precisamos atender poucos e grandes clientes. Para formatar um modelo de expansão da forma mais correta e segura possível, estamos fazendo um planejamento com a ajuda de uma consultoria que nos fornece informações fresquíssimas, de universidades de ponta, e também as tendências do mercado. Com a demanda maior de serviços, veio a crise do crescimento, e sentimos a necessidade de ajuda externa. O que gostamos e sabemos fazer é criar e atender os clientes, mas nada melhor do que contratar uma pessoa de fora para cuidar dos outros aspectos envolvidos no negócio. Quando a gente está dentro da empresa, às vezes não nota, não percebe e não tem clareza daquilo que pode ser melhorado para não se atropelar e, finalmente, dar certo."


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