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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 733 (23/04/2006)

Tecnologia com Flexibilidade

Nem mesmo o fato de trabalhar para uma grande empresa multinacional impediu a trajetória empreendedora de Luis Cláudio Nardelli, que abriu mão da estabilidade de um bom emprego para montar seu próprio negócio na área de equipamentos visuais e de máquinas copiadoras na década de 70. Na época, ele se aventurou pelo interior do Brasil para vender equipamentos onde nenhum vendedor costumava chegar, uma façanha que fez toda a diferença para que a NGR Comércio, Importação e Representação Ltda. tivesse seu ponto de partida dentro de uma simples garagem. Hoje, além de locar equipamentos, a empresa - e-mail: [email protected] - Tel.: (11) 3884-4455 - também especializou-se na oferta de estrutura para eventos com diversos espaços adequados a essa finalidade dentro da organização. Essa sinergia de atividades colaborou para a comemoração de trinta anos de uma história que vem passando de uma geração para outra, por meio da busca de soluções inovadoras dentro de um mercado extremamente dinâmico como o da tecnologia na exposição de imagens. Em depoimento exclusivo, o ex-funcionário e atual diretor da NGR, fala das conquistas pessoais e profissionais que se resumem no sonho da concretização da livre iniciativa com base na perseverança e no conhecimento dos produtos representados.

SOLIDEZ
"O sucesso da NGR foi a perseverança e não fugir do que conhecíamos na área de visuais, pois somos representantes de grandes marcas. Tudo começou com o retroprojetor, e hoje já existem os projetores multimídia e, conforme a tecnologia vai mudando, vamos acompanhando para manter todos os equipamentos atualizados. Temos um departamento técnico forte, tanto na área de visuais quanto na área de máquinas copiadoras, formando praticamente duas empresas. Não bastasse isso, eu tenho o apoio do meu filho Fernando, que começou conosco com 14 anos de idade e hoje está com 31, e temos ainda uma indústria, a Nardelli Industrial, que fabrica telas para projeção. Estamos instalados em prédio próprio. O escritório fica na parte de baixo, e temos o departamento de locação de equipamentos, mas criamos uma ramificação, que são os auditórios locados para eventos nas nossas instalações, tudo dentro do mesmo ramo."

PRECAUÇÃO
"A NGR já teve em torno de cinqüenta funcionários. Depois na época do Collor, demos uma reduzida para quinze. Atualmente, estamos com cinqüenta de novo e estou-me segurando para não crescer mais, porque tenho medo de crescer. O Brasil é um país muito inseguro, no qual nunca se sabe, por mais honesto que sejamos, o que vai acontecer daqui para a frente. Ficamos sempre com o pé atrás, e sou muito inseguro em relação à economia. O resto é perseverança e persistência nossas, pois acredito no Brasil no sentido de que quem trabalha ganha. Somos perseverantes e vencemos por esse lado. Persistimos na venda e no pós-venda. A informalidade é muito grande nesse segmento, pois trata-se de um mercado nada fácil de trabalhar. Por isso, estamos mais concentrados na área de prestação de serviços. Por exemplo, o cliente pode comprar o projetor de outro fornecedor, e nós fazemos o serviço, montamos toda a estrutura do auditório dele, porque não temos condição de competir com a informalidade."

PROJETOS
"Fazemos projetos para cada dois anos, em razão da mudança muito rápida da tecnologia, do mercado em si e das particularidades que existem no Brasil. Por causa da informalidade muito grande para trazer produtos, migramos para a área de serviços. Se surgir qualquer outra dificuldade, vamos buscar qual o segmento mais carente no momento. Essa flexibilidade de perceber qual é a dificuldade e buscar as melhores soluções por meio de mudanças ágeis vem perpetuando o negócio por todo esse tempo. Acreditamos que, daqui a cinco anos, consigamos ter uma participação mais significativa e o serviço vai ter ainda maior demanda, tanto na parte de equipamentos visuais quanto na parte de documentos de impressão, que é outro segmento nosso. As empresas estão deixando de comprar para locar equipamentos, um procedimento que já acontece nos Estados Unidos. Hoje, está tornando-se mais comum aqui, e a grande maioria das empresas faz isso. Por essa razão, o segmento de serviço vai ser realmente o foco da NGR para os próximos anos."


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