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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 761 (05/11/2006)

Redução com Energia

Na atual conjuntura econômica, nenhum dirigente empresarial pode dar-se ao luxo de desconhecer as numerosas oportunidades que existem para diminuir os custos operacionais de uma empresa. Uma delas é a opção pelo mercado livre de energia elétrica, que hoje pode gerar uma redução de 10 a 15% na conta mensal. Ainda pouco difundido no Brasil, esse segmento está em franco desenvolvimento e já começa a fazer a diferença para a otimização dos recursos empresariais. No passado, a energia era tratada pelo engenheiro de manutenção. No entanto, essa responsabilidade está sendo transferida cada vez mais para a parte de suprimentos das organizações, porque a eletricidade se tornou um produto a ser comprado e negociado como se fosse um investimento financeiro. Quem explica como funciona esse mercado é Carlos Alberto Schoeps, diretor da Replace Projetos e Consultoria - Tel. (11) 5505-6637 - e-mail: [email protected]. Em depoimento exclusivo, ele traça o perfil desse consumidor, além de destacar as vantagens e os cuidados a serem tomados para aqueles que pretendem economizar energia saindo do mercado cativo.

MIGRAÇÃO
"O mercado de energia elétrica foi estabelecido no Brasil a partir de 1995, quando foi criado um arcabouço legal, permitindo que os consumidores de maior porte pudessem comprar energia diretamente dos geradores sem passar pelas distribuidoras locais. Depois, tivemos o início do apagão, em 2001, que inibiu esse mercado por causa do racionamento, mas, a partir do final do ano de 2002, houve grande boom, e as empresas começaram a buscar essa solução. O trabalho que fazemos exige nova linguagem, pois é uma nova forma de relacionamento entre o consumidor e o vendedor de energia. Para isso, as empresas acabam buscando profissionais no mercado para assessorá-los nessa migração para o mercado livre. Normalmente, essa negociação faz-se pela Internet ou pode ser uma negociação normal com uma proposta impressa em papel, por e-mail. É o que chamamos de negociação bilateral. As multinacionais preferem os processos mais transparentes, como os leilões ou as negociações via envelope fechado, por questões éticas de transparência. Já as empresas menores nacionais preferem a negociação diretamente no balcão."

FOCO
"Nós somos uma empresa de consultoria voltada para assessorar os consumidores de energia elétrica na busca da melhor solução para o seu fornecimento específico de energia. Hoje, esse mercado oferece várias opções, que vão desde a possibilidade de ser um consumidor tradicional, que nós chamamos de consumidor cativo, que tem um preço de energia pré-definido, até ser um consumidor livre, que vai até o mercado e compra diretamente dos geradores ou dos comerciantes de energia, buscando reduzir o custo desse item. Como a energia está assumindo um valor importante para todas as empresas, há uma demanda nesse mercado em busca de profissionais especializados em apóia-las para escolher o melhor caminho. Portanto, o nosso foco de negócio e de trabalho é ajudar o dirigente empresarial a escolher a alternativa que lhe garanta a menor despesa com eletricidade."

PERFIL
"Hoje, quem acessa o mercado livre são os estabelecimentos ou indústrias que apresentam uma demanda acima de 500 kW, o que equivale a um supermercado de grande porte. Quando uma empresa vai para o mercado livre, ela compra pacotes de energia e precisa administrar esse consumo por meio de um gerenciamento, que tem um custo para o empresário. Se pegarmos uma conta muito pequena também não há vantagem, porque a economia que se faz de um lado vai praticamente ser desperdiçada do outro, e qualquer risco de sobra ou falta de energia acaba encarecendo a conta. Por isso, recomendamos a entrada nesse mercado para contas acima de R$ 150 mil por mês. Caso contrário, é trocar seis por meia dúzia. A migração só pode ser feita quando acaba o contrato assinado com as distribuidoras locais. Existe todo um ritual para fazer um aviso de que o contrato está terminando, para depois partir para o mercado livre, que não requer prática, habilidade ou tecnologia. Do mercado de energia elétrica, cerca de 25% já está no mercado livre, e quem migra para ele não volta mais para o cativo depois de ver os resultados em termos de economia."


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