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Quanto tempo de tranquilidade eu quero ter? As manchetes do dia alardeiam que o brasileiro está direcionando seu 13o salário para o pagamento de dívidas. Isso é elogiável e seguramente representa uma evolução ao comportamento pouco responsável visto até bem pouco tempo atrás. Mas vale a pena ir além. Pagar suas dívidas reduz os pesadelos, mas será que teremos boas noites de sono à frente? Uma gestão financeira competente considera que devemos reduzir os riscos de eventos desagradáveis em nosso futuro. Uma demissão inesperada para os assalariados ou um acidente até mesmo uma doença para os autônomos e empreendedores podem representar noites de pânico e dias de agonia se uma adequada provisão financeira não tiver sido providenciada. Nossas reservas financeiras não têm por finalidade o acúmulo contínuo de riquezas, afinal, o personagem do Tio Patinhas não deve servir de modelo para ninguém. Elas devem representar a melhoria da qualidade de vida das pessoas e, dessa forma, servir a elas e não o contrário. Em outras palavras devemos fazer o nosso próprio seguro para os períodos de “vacas magras”. Um cálculo simples para saber quanto tempo de “vacas magras” a pessoa pode agüentar é dividir suas reservas pelo menor gasto mensal necessário para a sua sobrevivência. Se esse resultado for inferior a 3, cuidado! Se suas reservas não lhe permitem procurar uma fonte de receita por mais de 90 dias, o que, mesmo em condições de economia aquecida é, no mínimo, perigoso. Um dos grandes problemas de as pessoas serem pródigas em consumir, mas incompetentes para poupar é que na hora do desespero o profissional agarra a primeira oportunidade para ganhar um dinheirinho qualquer que mitigue seus sofrimentos, sem perceber que dessa forma está se distanciando, às vezes definitivamente, de seus objetivos, de suas convicções e de seus sonhos. Sem ter tido uma educação financeira adequada e sem parâmetros saudáveis de consumo e de poupança o nosso herói passa a ser presa fácil da febre consumista e do emprego oportunista. Tudo aquilo que pode contribuir para que ele se torne mais um cidadão sem rumo e com baixa qualidade de vida. Se, no entanto, a pessoa se submeter a um processo de coaching e tiver a ventura de ter um coach competente e comprometido com sua vida e carreira, ela poderá reequilibrar sua equação financeira, redefinir sua carreira e dar um norte aos seus projetos de vida. Em suma, poderá transformá-la para muito melhor. E o tempo de tranquilidade, decorrente de poupanças financeiras provisionadas, que atualmente é muito pequeno ou mesmo inexistente, poderá se transformar em vários anos de paz de espírito e de consistência profissional. |
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