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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 471 (15/04/2001)

Um Brinde ao Profissionalismo

Ao deixar o amadorismo para trás, o segmento de brindes parte cada vez mais em busca da qualidade dos produtos e do atendimento. O cuidado começa na hora de fazer o contrato social da empresa e continua no cumprimento dos prazos estabelecidos com os clientes, evitando uma conduta oportunista, que vai contra a manutenção desse tipo de atividade. Para orientar e assessorar a categoria, bem como conscientizar todo o mercado brasileiro da importância estratégica do brinde como instrumento de marketing, foi criada há quinze anos a Associação Nacional dos Fabricantes de Brindes e Produtos Promocionais (Anfab) - www.anfab.org.br. Em depoimento exclusivo, Fabio Bom Angelo, presidente da entidade, conta como tem sido o trabalho e a luta para profissionalizar um setor que fatura atualmente R$ 1,2 bilhão por ano.

MÍDIA DEMOCRÁTICA
"O segmento de brindes encontra-se hoje em franca expansão, em razão da sua cultura de aplicação no mercado, seja para microempresas, seja para multinacionais de qualquer região do País, oferecendo opções de todos os preços. O grande conceito a ser trabalhado nesse sentido seria ainda mostrar que o brinde não funciona como uma peça isolada de marketing, como um fim em si mesmo, mas somente a partir de um contexto, dentro de um mix de comunicação. Por isso, é preciso desenvolver uma estratégia promocional para fidelizar o cliente que não vise apenas uma venda imediata. Costumamos dizer que o melhor brinde é aquele que o cliente ganhou do concorrente, o que implica a necessidade constante de marcar presença, lembrando que o centímetro quadrado mais valioso que existe é a mesa ou o ambiente da pessoa com quem se quer interagir comercialmente. Aí entra um fator básico, que seria compreender o que é brinde, o que é artigo promocional, o que é presente, o que é souvenir, o que é prêmio, porque a confusão é muito grande nessa área e a palavra brinde ficou banalizada. Definimos o brinde como um presente com uma finalidade comercial, sendo em geral personalizado com a marca da organização. Temos cerca de 4 mil tipos de brindes catalogados, só que existem uma infinidade de alternativas que também podem gerar personalizações."

REFERENCIAL
"No ano passado, foi estabelecido no Brasil o código de ética do funcionário público, que referencia o valor de R$ 100 para o caso de receber presentes sem se sentir comprometido. Em cima disso, também adotamos esse mesmo valor para configurar o brinde. Como não havia uma unidade e uma visão associativa entre as empresas fabricantes de brindes no Brasil, criamos dentro da associação alguns grupos setoriais para os empresários se conhecerem, para saberem mais sobre fornecedores e matérias-primas. Nosso marketing é mostrar que as empresas podem e devem usar brindes durante o ano inteiro, e não apenas no final do ano como uma simples ação isolada. Enquanto aplicador, o profissional de marketing deve enxergar o brinde como uma ferramenta poderosa, desde que se saiba interagi-lo dentro da engrenagem. Levar essas informações é a grande missão da entidade. Para isso, utilizamos cartilhas simples e práticas que ensinam todas as etapas da escolha de brindes promocionais."

PARCERIAS
"As grandes empresas geralmente conseguem que os fornecedores banquem as campanhas e a distribuição dos brindes, o que não ocorre com as empresas de menor porte. Para esse nicho, sugerimos o estabelecimento de parcerias de forma cooperada com os negócios vizinhos, no mesmo bairro ou na mesma região, que não sejam concorrentes. O importante não é o valor material, uma vez que o apreço por um brinde é uma característica humana universal, mas sim a criatividade e o senso de utilidade na hora de marcar presença junto do consumidor. Além disso, o Correio lançou um serviço muito bom, que é o Sedex Brindes e também a mala direta domiciliar. Qualquer varejista, bar, restaurante, farmácia ou prestador de serviços, pode enviar para as localidades que deseja, por meio do carteiro e com toda a segurança e tarifas especiais, o seu brinde ou a sua mensagem, sem ter os nomes das pessoas, utilizando a capilaridade que só o Correio tem."


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