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Pioneirismo em Construção
Ultrapassar os próprios limites para surpreender o mercado nem sempre é uma tarefa fácil de ser colocada em prática. No entanto, essa postura inovadora faz-se necessária muitas vezes como estratégia de marketing, uma vez que cada novo lançamento, com base em uma idéia ainda inédita no País, repercute favoravelmente em toda a mídia e também no setor de atuação da empresa, fortalecendo a sua imagem institucional. Essa vem sendo a tática da Setin Empreendimentos Imobiliários – www.setin.com.br – para se projetar no ramo da construção civil. Em depoimento exclusivo, Antonio Setin, diretor da organização, conta como começou o seu trabalho, além dos motivos que o levaram a optar pela especialização no segmento de empreendimentos para hotelaria. Ao utilizar tecnologia de ponta naquilo que diz respeito à execução da obra e a toda espécie de detalhes referentes à elaboração dos layouts externos e internos dos edifícios, a empresa desenvolve conceitos inusitados de comercialização.
IMPASSE
"A Setin nasceu há 22 anos com o objetivo de construir casas populares na Zona Norte de São Paulo. A partir de 1984, começamos a incorporar edifícios de padrão médio alto na Zona Sul da cidade. Quando veio o Plano Collor, juntamente com a necessidade de administrar o caixa no dia-a-dia, surgiu a grande dúvida entre prosseguir nesse mercado, tentando intensificar as atividades para compensar as margens estreitas e, às vezes, até negativas, ou descobrir outra atividade que pudesse representar um calço para uma empresa atuando no mercado extremamente volátil da construção civil. Em 1995, lançamos um flat long stay na Vila Olímpia, com gestão própria, que foi um grande sucesso, e no ano seguinte fizemos a nossa primeira incursão na área hoteleira, trazendo para o Brasil a bandeira Mercure. Com isso, descobrimos uma maneira de investir um pouco do dinheiro da empresa em algo sólido, por se tratar de uma construção, mas que, ao mesmo tempo, pudesse gerar fluxo de caixa e receita constante."
PREÇO JUSTO
"Detectamos também que havia um mercado muito importante na hotelaria brasileira, que era a hotelaria econômica, ou seja, aquela que oferece o mínimo que os hóspedes, geralmente executivos, precisam com serviços de qualidade, cobrando muito menos do que um hotel sofisticado. Foi então que trouxemos para São Paulo o primeiro hotel econômico, com a bandeira Ibis, instalado nas margens do rio Tietê, com a intenção de suprir a falta de um estabelecimento de grande porte para atender ao fluxo de visitas ao Anhembi. O sucesso foi tão grande, que até hoje o hotel registra índices de ocupação maiores que os Ibis da Europa. Ao estudar o setor hoteleiro e a categoria econômica, percebemos que havia ainda potencial para hóspedes diversos que toda grande cidade tem e acabamos trazendo para a cá a marca Fórmula 1, o primeiro na América. Com ele, criamos a possibilidade de qualquer pessoa poder hospedar-se com conforto e em quartos individuais a um preço de albergue."
PRODUTO DEMOCRÁTICO
"Para transformar o hotel em um produto imobiliário de fácil negociação e viabilizá-lo sem ter que depender de grandes instituições financeiras, descobrimos uma saída dentro das leis de incorporação, criadas em 1964, que permitem a venda de apartamentos dentro do hotel com escritura passada para que o proprietário possa vendê-lo, doá-lo, ou mesmo hipotecá-lo, fazendo parte de um contexto maior. Dentro desse conceito, lançamos o Mondial Guarulhos, uma espécie de guarda-chuva formado por um hotel Ibis, um flat Parthenon e um conjunto de escritórios Parthenon Office. Com isso, encontramos a fórmula que possibilita praticar hotéis como investimentos e produtos imobiliários. Não nos faltam parceiros para desenvolver projetos no setor hoteleiro, o que significa que o nosso trabalho está sendo reconhecido. No momento em que uma empresa se associa, tem início todo um processo de aprendizado que promove maior flexibilidade interna. Nossa estratégia de marketing consiste em divulgar os produtos com antecipação daquilo que vamos fazer, tirando partido desse reconhecimento e da proposta constante de inovação."
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