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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 638 (27/06/2004)

Associativismo como Remédio

A união de pequenas empresas em forma de cooperativas para facilitar as negociações junto aos fornecedores de matérias-primas ou de produtos prontos para a comercialização já deixou de ser novidade há muito tempo. Várias foram as tentativas por parte de diversos segmentos de mercado que vislumbraram no associativismo uma estratégia de sobrevivência inteligente, eficaz e de baixo custo. Apesar de algumas iniciativas nesse sentido não terem resultado no efeito esperado, seja pela falta de organização dos integrantes, seja pela ausência de uma estrutura de apoio por meio de uma representatividade consistente, o fato é que o associativismo, quando bem planejado e implementado, continua sendo uma grande solução para que produtores e comerciantes de menor porte tenham condições de competir com as grandes redes que se instalam no País. Um bom exemplo nesse sentido vem da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma) em conjunto com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma). Em depoimento exclusivo, Pedro Zidoi, presidente das entidades – e-mail: [email protected]Tel.: (11) 223-8677, fala da situação atual e das perspectivas para o setor, além de destacar o sucesso do associativismo nesse nicho empresarial com a formação das centrais de negócio.

ATENDIMENTO PERSONALIZADO
"A farmácia deve ser um estabelecimento de saúde, onde o consumidor entra e tem a certeza absoluta de que vai ser bem cuidado. Quando ele verifica que a farmácia está vendendo muitos outros produtos, descaracterizando a empresa que dispensa e comercializa medicamentos, ele acaba ficando em dúvida se aquele estabelecimento vai zelar pela sua saúde. Hoje está prevalecendo o desconto, mas é preciso ter algo mais, tem que estar com a farmácia informatizada para dar uma assistência personalizada. Os farmacêuticos podem perfeitamente digitar no computador uma ficha com dados sobre a saúde dos clientes, bem como os medicamentos utilizados constantemente, procurando verificar o que cada um toma, além de avisar e disponibilizar a entrega. Uma farmácia de grande porte possui hoje, em média, 600 clientes, sendo que as médias e pequenas tem no máximo 350, o que torna possível esse procedimento."

ATUALIZAÇÃO
"O Sincofarma oferece cursos permanentes sobre como administrar uma farmácia para melhorar o desempenho no varejo, sobre primeiros socorros, economia, gestão e fluxo de caixa, estoque, compras e vendas. Além disso, muitas redes contratam o nosso espaço para fazer treinamento dos balconistas e dos gerentes. Essas atividades envolvem do pequeno ao grande negócio, com a participação de palestrantes que vêm com o conhecimento e com a linguagem do setor, de maneira que o profissional saia daqui com uma boa performance prática. O Brasil possui cerca de 55 mil farmácias, e esse nosso trabalho é divulgado em nível nacional pela ABCFarma. Como o sindicato é de âmbito estadual, se uma cidade do interior de São Paulo achar difícil vir até a capital, nós levamos os cursos para lá. Publicamos ainda a revista da ABCFarma, que contém todas as informações para capacitar os donos de farmácia e os profissionais deste importante setor de saúde."

CENTRAL DE NEGÓCIOS
"O associativismo surgiu no nosso setor pelas dificuldades que a maioria das empresas enfrentam, para poder sobreviver, frente as farmácias que estavam obtendo muitas vantagens junto aos fornecedores, fabricantes ou distribuidores. A solução encontrada foi o associativismo, que nós chamamos também de central de negócios, porque, além de darmos orientação de como administrar o estabelecimento, orientamos também a forma de o empreendedor do ramo farmacêutico obter mais resultados financeiros em face da livre concorrência. Nós temos atualmente mais de 5 mil empresas que fazem parte de grupos de centrais de compra, visando sempre proporcionar condições especiais de descontos para o varejo. Para ser um associado, o estabelecimento precisa estar legalizado junto aos órgãos de saúde do estado, do município e da esfera federal, além de ter responsável técnico durante o horário de funcionamento, modernização e limpeza. Esse modelo surgiu no estado do Paraná e depois de pouco tempo se expandiu para o estado de São Paulo, estando hoje difundido com sucesso em todo o País."


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