Franquia para a Alma
A idéia de franchising, associada a um produto ou a um serviço já reconhecido pelo mercado, de fácil consumo e pronto para ser implementado para reverter o investimento em lucro em curto espaço de tempo, está evoluindo e invadindo terrenos nunca antes imaginados. Além da necessidade constante de consumir, o ser humano também busca caminhos para a sua auto-realização que o ajudam a enfrentar e vencer os próprios limites. Nesse sentido, somente a prática de uma atividade artística é capaz de fazer com que cada um descubra e desenvolva talentos inatos como forma de expressão e de bem-estar em sintonia com o mundo. Foi com a proposta de levar a arte a todos os interessados que o artista plástico Laerte Galesso criou e comanda hoje a Academia Brasileira de Arte (Abra) www.abra.com.br , escola de arte e design que surge como opção inédita de franquia para quem tem afinidade com o universo das artes e deseja dedicar-se ao ensino de todas as modalidades artísticas no exercício do empreendedorismo. Em depoimento exclusivo e com muito ânimo para expandir o negócio, ele relata uma trajetória ousada, mas repleta de possibilidades de realização de vida tanto para franqueados quanto para alunos de todas as faixas etárias.
SONHO
"A Abra surgiu de um sonho de levar adiante um projeto de ensinar arte para as pessoas, atividade que eu já desempenhava desde os 14 anos de idade. No início, contei com parceiros que me ajudaram com investimentos na parte administrativa, enquanto eu era responsável pela parte didática e cultural. Meus sócios me auxiliaram na formatação de programas, na contratação de professores, nos eventos, enfim, a levar o nome da escola. No começo, éramos três sócios e depois chegamos a ser quatro. Entretanto, quando completamos dez anos de atividades, passamos por um processo de divisão de sociedade em duplas, e, logicamente, todo mundo acaba perdendo um pouco da força do grupo quando ele acaba dispersando-se. Depois, passamos por mais um processo de divisão de sociedade no ano 2000, de modo que hoje sou o único responsável pela academia como sócio-fundador".
PROPOSTA
"Trouxemos para o mercado um conceito inédito em termos de valorização do ser humano em detrimento da técnica e com um sistema de atendimento individualizado. Todos esses fatores nos ajudaram a projetar a escola e a ganhar o reconhecimento que temos atualmente. Em 1997, chegamos à conclusão de que as unidades próprias eram ótimas, pois davam lucro, mas era muito difícil organizá-las. Foi então que pensamos em formatar um sistema de franquias. No início, eu achava que não estávamos tão organizados ainda a ponto de nos atirarmos no franchising, mas, conversando com pessoas do ramo, acabamos convencendo-nos de que essa estratégia de expansão seria interessante até para nos organizarmos internamente. A partir da formatação da franquia, começamos a elaborar os processos que deveriam ser usados para nós mesmos e, para isso, contratamos uma consultoria e ficamos um ano em estudo antes de fazer a primeira formatação. Hoje, temos uma unidade própria, três franquias e pretendemos expandir para cidades que comportem mais de 500 mil habitantes".
TREINAMENTO
"Não pensamos em franquear arte, mas, sim, em franquear uma filosofia de trabalho que tinha um diferencial em relação à concorrência. Já existiam escolas de arte, mas quisemos ir por outro caminho, buscando a alternativa de valorizar o ser humano por meio da arte. Em primeiro lugar, tínhamos que ter uma equipe de professores que, além do conhecimento técnico, tivesse um bom relacionamento com as pessoas para conseguir transmitir o conhecimento necessário. Por isso, idealizamos o perfil de professores que íamos buscar e começamos a pensar em como treinar esse profissional para que ele se adaptasse a esse sistema flexível de ensino. O nosso professor tem que ser muito versátil dentro da modalidade dele, e temos isso muito claro, uma vez que ele entra, recebe um treinamento para se adequar ao ensino individualizado, com o objetivo de abranger os conteúdos que envolvem cada curso, incluindo aqueles em que o aluno visa o autoconhecimento e também os cursos técnicos para aqueles que pretendem ingressar no mercado".
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