Home











...



« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 786 (29/04/2007)

Compromisso Civilizatório

O papel de uma entidade voltada ao estímulo e à capacitação empreendedora no Brasil vai muito mais além do que adaptar e transmitir às empresas modelos estratégicos importados. De nada adianta preparar os recursos humanos de uma organização, por mais equipada que ela seja do ponto de vista tecnológico, sem investir no potencial de crescimento de cada um como indivíduo e, ao mesmo tempo, como parte integrante de uma comunidade que também precisa ser valorizada em seus múltiplos aspectos sociais e culturais. Quem dá o exemplo e sai na frente, reformulando sua forma de atuação, é o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). O nome ainda guarda alguma relação com os modismos das teorias da Revolução Industrial, uma vez que a entidade foi fundada em 1931. No entanto, o processo de amadurecimento de 76 anos atuando junto do mercado corporativo foi fundamental para buscar e encontrar novos rumos, em dia com o ser humano e com a realidade de uma economia globalizada. Em depoimento exclusivo e rico de experiências, Roberto Venosa, presidente do IDORT - e-mail: [email protected] - Tel.: (11) 6847-4400, relata essa trajetória bem-sucedida que traça uma ponte entre o tecnicismo do início do século XX e as mais avançadas pesquisas sobre comportamento e trabalho.

SURGIMENTO
"O IDORT surgiu da mesma iniciativa que criou a FIESP, com um grupo de empresários que teve a idéia de propor a educação gerencial. No começo da década de 30, havia grande fascínio pelas modernas técnicas de gestão aplicadas nos Estados Unidos e na Europa. O instituto foi projetado para ser uma rede com articulação na Bélgica, no Chile e na Argentina, sendo que o primeiro foi criado em São Paulo, com o foco de traduzir na prática o que acreditava-se ser melhor para as empresas em termos de racionalização, por meio de cursos abertos que apresentavam grande aceitação. Com o passar das décadas e com o aparecimento da concorrência, surgiu o marco de uma transformação radical do IDORT, em 1997. Era preciso um reposicionamento do instituto, que ainda seguia uma ideologia típica da engenharia. Em um movimento quase pendular, nós começamos a seguir a teoria da supremacia da demanda do mercado sobre qualquer tipo de produto."

RESULTADO
"O segundo passo foi transcender a teoria acadêmica e passar a adotar soluções inteligentes e comprometidas com resultados concretos, ou seja, tudo que for ensinado pelo IDORT deve ser aferido. Já o terceiro movimento foi bem estratégico. No movimento pendular, nós saímos do produto para o mercado e descobrimos que o foco deve estar centrado nas boas parcerias, que trazem a vantagem competitiva que se fortalece com tempo. Por essa razão, temos que aceitar que um dia alguém vai fazer igual e, quando isto acontecer, temos que estar sempre adiante no tempo. Hoje, o IDORT assumiu um compromisso civilizatório com a sociedade. Nós ensinamos gestão, buscando eficácia e rompendo as barreiras entre o eixo econômico e o eixo social por intermédio de uma proposta unificadora. Para isso, dispomos de um núcleo de estudos sobre o stress e temos uma unidade que se preocupa com a inteligência emocional, pois acreditamos que o stress, nas organizações, é conseqüência da pressão por resultados e da diminuição do tempo para realizá-los."

EQUAÇÃO ESTRATÉGICA
"Os principais objetivos do instituto consistem em criar soluções que gerem resultados, pensar no social e focar nas parcerias, tendo em vista a alavancagem financeira e a manutenção do próprio IDORT, uma vez que a entidade não possui fins lucrativos. Visamos também a longevidade e a sinergia com produtos que devem despertar possibilidades e dar continuidade a essas parcerias. Nós não temos uma equação de lucros, mas sim uma equação estratégica abrangente. A educação corporativa é um todo que passa pela modernidade. Não basta apenas educar o pessoal dos recursos humanos de uma empresa. Precisamos educar com efeitos de onda que cheguem à comunidade. Conquistar mentes é a única forma de mudar o mundo com consciência, por meio de um trabalho que satisfaça e se estenda à família e à comunidade. É a idéia de crescimento por contato entre as organizações. Esse é o nosso DNA."


« Entrevista Anterior      Próxima Entrevista »
...
Realização:
IMEMO

MANTENEDORES:

CNS

CRA-SP

Orcose Contabilidade e Assessoria

Sianet

Candinho Assessoria Contabil

Hífen Comunicação


Pró-Memória Empresarial© e o Programa de Capacitação, Estratégia e Motivação Empreendedora Sala do Empresário® é uma realização do Instituto da Memória Empresarial (IMEMO) e publicado pela Hífen Comunicação em mais de 08 jornais. Conheça a história do projeto.

Diretor: Dorival Jesus Augusto

Conselho Assessor: Alberto Borges Matias (USP), Alencar Burti, Aparecida Terezinha Falcão, Carlos Sérgio Serra, Dante Matarazzo, Elvio Aliprandi, Irani Cavagnoli, Irineu Thomé, José Serafim Abrantes, Marcos Cobra, Nelson Pinheiro da Cruz, Roberto Faldini e Yvonne Capuano.

Contato: Tel. +55 11 9 9998-2155 – [email protected]

REDAÇÃO
Jornalista Responsável: Maria Alice Carnevalli - MTb. 25.085 • Repórter: Fernando Bóris;
Revisão: Angelo Sarubbi Neto • Ilustrador: Eduardo Baptistão

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTAS ENTREVISTAS sem permissão escrita e, quando permitida, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer sistema de processamento de dados. A violação dos Direitos Autorais é punível como crime. Lei nº 6.895 de 17.12.1980 (Cód. Penal) Art. 184 e parágrafos 185 e 186; Lei nº 5.998 de 14.12.1973


Hífen Comunicação
© 1996/2016 - Hífen Comunicação Ltda. - Todos os Direitos Reservados
A marca Sala do Empresário - Programa de Capacitação, Negócios e Estratégia Empresarial
e o direito autoral Pró-Memória Empresarial, são de titularidade de
Hífen Comunicação Editorial e Eventos Ltda.