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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 925 (29/01/2012)

Tempo de malhar

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O setor de serviços no Brasil vem se destacando cada vez mais pela sua participação no PIB com quase 70% da riqueza gerada no país, alterando o rumo da economia brasileira há mais de dez anos. De acordo com pesquisas realizadas pelo IPEA, esse percentual deve chegar a 82% do Produto Interno Bruto até 2036. Por esses dados, o setor de serviços já deveria ter sido estudado a ponto de poder fornecer informações detalhadas sobre seus aspectos cruciais. No entanto, é possível constatar que são poucos os especialistas e os protagonistas desse setor que enxergam com mais seriedade as peças dessa enorme estrutura do desenvolvimento da economia nacional com o objetivo de identificar suas especificidades e os aspectos que tornam esses componentes tão vulneráveis, tendo em vista o enorme mercado que existe para ser conquistado. Um deles é Gilberto José Bertevello, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos dos Esportes Aéreos, Aquáticos e Terrestres do Estado de São Paulo, mais conhecido como Sindicato das Academias (www.sindicatodasacademias.org.br). Em depoimento exclusivo e bastante enfático, ele destacou o papel cada vez mais importante de uma entidade de classe no sentido de unir forças, buscar uma identidade e lutar pelos ideais da sua categoria.

SURGIMENTO
"A entidade nasceu como Associação das Escolas de Natação em 1974, de uma necessidade, pois na época houve a crise do petróleo em nível mundial e as escolas de natação do Brasil, que usavam gás para o aquecimento da água, foram responsabilizadas pelo elevado consumo de gás no país. Então, o pessoal se juntou na Zona Sul em São Paulo, onde havia a maior concentração, perto de 25 a 30 academias de natação e formaram uma associação para buscar resolver o problema junto ao CNP-Conselho Nacional de Petróleo, em Brasília. A criação dessa associação fez com que os envolvidos passassem a unir forças, enquanto as escolas de natação começaram a crescer, até que a Jovem Pan chamou a Kibon para patrocinar e resolveram realizar o Torneio Jovem Pan Kibon de Natação. Aquilo gerou mídia gratuita que fez com que surgissem muitas outras iniciativas, como o projeto Pernambucanas, o projeto Mesbla e a Comunicações Nicolini, que começou a fazer grandes eventos, como revezamento gigante de natação que foi parar no Guinnes Book. Essa atividade foi gerando a prática da ginástica, da musculação, da luta, da dança e de outros esportes como opção de negócio para manutenção da boa forma física."

IDENTIDADE
"Hoje, somamos mais de 13 mil associados no Estado de São Paulo. Em nível nacional, existem Sindicatos presentes em nove estados. Em 2000, quando tínhamos apenas cinco sindicatos, nós conseguimos criar a Federação Brasileira das Academias-Febracad que era bancada por São Paulo. Foi aí que conhecemos a Federação de Serviços do Estado de São Paulo (FESESP) e nos filiamos a ela, o que foi uma das melhores iniciativas que tomamos, porque nos unimos a outros prestadores de serviços com problemas comuns e pudemos discutir e chegar à solução falando para uma comunidade muito maior. A FESESP foi fundamental para o crescimento ocorrido nos últimos cinco anos e para o nosso relacionamento político em Brasília, porque agora a Confederação Nacional de Serviços (CNS) acabou abrindo portas que nós não tínhamos como abrir."

MERCADO
"Estamos vivendo o melhor momento da história das Academias no país. Somos o 2º país do mundo em número de empresas, mesmo assim, estimamos que apenas 2% da população paulista praticam atividade física regularmente. Somos beneficiados por uma mídia espontânea em face da Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas, programas de TV sobre exercícios, alimentação adequada e hábitos saudáveis, embora a qualidade de vida seja parâmetro de cada indivíduo. A educação física escolar já não está sendo feita com a preocupação de tempos passados e é fundamental para que o indivíduo crie esse hábito saudável. Se não fizer parte da formação não fará parte da vida do Cidadão. Hoje não conseguiríamos atender a 8% da população paulistana pois não há academias e clubes suficientes para isso e os programas públicos utilizam mal os parques e praças de esportes comunitários."


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