"PONTE" ENTRE EMPRESA E ESCOLA
"Inicialmente, a entidade atua como uma 'ponte', tomando a iniciativa de promover parceria com a empresa, que contribui com recursos, fornece executivos voluntários, que ministrarão os programas (excepcionalmente com espaço físico), e a escola (pública ou particular), que participa com as salas de aula e outros espaços, cede horários curriculares ou não, professores para acompanhar os trabalhos e seleciona as classes de estudantes de acordo com os programas. E nós entramos com os programas e respectivos materiais, treinamos os consultores, fazemos supervisão, auditoria e avaliação, promovemos eventos correlatos e sua divulgação e, eventualmente, também cedemos espaço físico. Nosso propósito fundamental é passar ao aluno conceitos básicos e informações sobre livre iniciativa, economia de mercado, como funcionam e quais são os tipos de empresa, o que é mercado, como fazer para ganhar participação no mercado etc. que certamente contribuirão para melhorar o seu perfil profissional futuro. Não interferimos na formação do aluno, que incumbe exclusivamente à escola."

DESPERTAR O ESPÍRITO EMPREENDEDOR
"Queremos despertar no jovem o espírito empreendedor, por intermédio da livre iniciativa. Não há a intenção de ministrar-lhe um curso 'técnico', mas apenas passar-lhe informações, sem forçar ou mesmo 'sinalizar' nada... Mesmo não se tornando um empreendedor, o jovem estará mais e melhor preparado para a vida do que o colega que não teve a oportunidade de participar de um curso nosso. Por exemplo, com o nosso curso para o 1º ano colegial, o programa mini-empresa, o jovem tem a oportunidade de conhecer todos os setores da empresa: saberá o que é marketing, como funcionam finanças, produção e a área de recursos humanos. Isso até mesmo servirá para ele decidir qual carreira seguir. Tenho depoimentos de alunos que inicialmente pensavam em trabalhar em uma atividade, marketing por exemplo, e, depois do curso, decidiram por recursos humanos, preferindo lidar com pessoas, 'benefícios' etc. Assim, direcionando adequadamente sua formação, com base nas informações recebidas no programa, certamente ele se tornará um profissional melhor qualificado."

ABRANGÊNCIA DA PROGRAMAÇÃO
"A montagem das classes que participarão dos nossos programas é feita sem levar em conta as notas dos alunos; geralmente os participantes são escolhidos por sorteio, ou por adesão espontânea, de acordo com a ordem de chegada (quem chegou primeiro tem vaga garantida...), porque há limite de horários extracurriculares e de espaço físico. A maioria das escolas, para evitar 'cobranças' da parte de quem ficou excluído, opta por incluir o programa no horário curricular, então todos os alunos participam. No primeiro contato com a escola, levamos, para avaliação pela coordenadoria, um kit com o material dos programas e os manuais do participante e do conselheiro, que é o profissional da empresa que dará o curso. Conforme as séries em que serão abrangidas, freqüentemente os assuntos complementam alguns dos temas incluídos no currículo regular, facilitando o trabalho do professor."