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Avaliação de desempenho e produtividade

Uma vez adaptado e em plena atividade, é o momento de identificar a posição que o funcionário ocupa na estrutura da empresa, saber o que deve promover aquele determinado cargo e definir se o profissional corresponde a ele e atua de forma adequada. É importante que tanto o chefe quanto o funcionário estejam de acordo quanto às expectativas relativas à função.

Reuniões para avaliação de desempenho e produtividade ajudam a resolver a questão de forma muito prática, pois a partir de uma conversa franca sobre o presente e expectativas para o futuro, pode-se traçar metas interessantes tanto para o profissional, pessoalmente, quanto para a empresa, na área sob responsabilidade do funcionário.

Essas reuniões, no entanto, não podem limitar-se a um “bate-papo” descontraído sobre o trabalho. São encontros sérios, de caráter profissional, que devem ser bem estruturados e previamente preparados por ambos os participantes - você e o funcionário - para que haja elementos de orientação e a discussão seja construtiva.
Uma boa idéia é que ambos façam uma análise do cargo e de como este vem sendo desempenhado pelo funcionário, mediante o preenchimento de formulários idênticos, para que, então, possam discutir os pontos sobre os quais discordam e avaliar as mudanças que podem ser feitas no futuro.

Esse formulário fornecerá bases concretas para discussão sobre o tempo utilizado pelo funcionário para cada uma de suas atribuições, a razão pela qual o faz e os problemas que o impedem de dividir o tempo de forma mais adequada e produtiva. A partir daí será possível traçar estratégia para que, no futuro, o melhor aproveitamento do tempo propicie não apenas um bom trabalho mas permita também que se explorem novas oportunidades para o desenvolvimento profissional do funcionário.

Avaliar a si mesmo e receber críticas ao seu trabalho, ou à forma como o desempenha, é algo nem sempre muito simples, nem sempre muito fácil. Tornar esse processo o mais técnico e profissional possível ameniza muito a sensação de que as críticas são pessoais e minimiza a possibilidade de alterações emocionais por parte do funcionário avaliado. Mas, mesmo que ocorram, essas alterações podem ser contornadas com um posicionamento, por parte do avaliador, de extremo respeito, compreensão e seriedade. Deve-se deixar bem claro que o objetivo de tal procedimento é, em última análise, beneficiar tanto quanto possível o profissional, seu trabalho e sua carreira na empresa.

É muito importante considerar sempre que ninguém é perfeito. Todos apresentamos falhas que podem influenciar a forma como conduzimos o trabalho. Quando se analisa o profissional, no entanto, devemos saber separar bem o que nos desgosta pessoalmente e o que realmente interfere de forma negativa no trabalho. Pois mesmo uma personalidade difícil pode apresentar talentos que não podem ser, em termos de estratégia empresarial, desperdiçados. Em casos como esse, é interessante adaptar a estrutura do trabalho de forma que a pessoa encontre espaço para se desenvolver, atuando, tanto quanto possível, de forma independente. Evitam-se atritos, sem que a empresa deixe de ser beneficiada com grandes realizações do funcionário.

Terminada a avaliação, colocadas as metas a serem atingidas pelo funcionário em um período pré-estabelecido (seis meses ou um ano, de acordo com a estrutura da empresa e as características do trabalho), você não pode deixar de fornecer os instrumentos, os elementos, a ajuda à qual se comprometeu na reunião. O profissional precisa de estímulo mas também de boa retaguarda que lhe dê a segurança, o apoio e os recursos materiais necessários para que concretize os planos traçados e alcance os objetivos.

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Publicado na revista Sala do Empresário - Ed. 13
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