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Participação nos Resultados: Novas Formas de Remuneração

Esquemas alternativos incentivam o trabalhador a buscar os resultados globais da empresa

O propósito deste trabalho é apresentar as principais ferramentas operacionais para as empresas efetuarem uma implantação fácil e rápida de um programa de participação nos lucros ou resultados que poderá ser adaptado às necessidades de cada organização. Também alerta os empresários sobre a necessidade e a importância de adequar suas estruturas de relacionamento entre capital e trabalho, de acordo com o que existe atualmente de mais eficaz nas empresas mais bem-sucedidas no Brasil e no mundo.
O que determina o sucesso ou o fracasso de um programa de participação nos lucros ou resultados é o envolvimento motivacional de todos os funcionários da empresa. Assim, um modelo de gestão participativa prática aplicado a todos os setores de uma empresa será o ponto de partida para qualquer uma que deseje, numa etapa seguinte, colher e distribuir o resultado do esforço de todos. Sem tal modelo de gestão, o programa não tem sustentação.
É oportuno, de início, sinalizar os principais componentes de uma gestão participativa envolvente e com grandes possibilidades de êxito:

    1 – Diretrizes claras por parte da cúpula da empresa;

    2 – Transparência das informações relativas ao desempenho da empresa;

    3 – Avaliação de desempenho individual e coletivo.

Em contrapartida, os obstáculos à implantação de uma administração participativa podem ser resumidos em três principais barreiras, a saber:

    O mero propósito de se querer implementar a Medida Provisória, simplesmente para atender pressões trabalhistas.

Nesse caso, dificilmente as empresas poderão colher os benefícios de alavancagem motivacional e muito menos o propósito de redução de custos fixos. Ao contrário, provavelmente estarão acrescentando nova fonte de despesas que será ignorada pelos funcionários, na medida em que os resultados não foram atrelados a objetivos claros e definidos de melhora de desempenho individual e coletivo.

    Receio de divulgar informações realistas sobre o desempenho da empresa, seja por motivos competitivos seja por qualquer outro semelhante.


O empresário que optar por esse tipo de comportamento jamais conseguirá atingir o propósito de aumento de produtividade com satisfação geral de todo o corpo de funcionários, porque, num clima de desconfiança, ninguém estará motivado a dar o melhor de si.




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Publicado na revista Sala do Empresário - Ed. 12
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