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Medo de ser avaliado. Por muito tempo, as empresas trabalharam à sombra da inflação, que mascarava resultados e acobertava todo tipo de ineficiência. Contudo, o Brasil encontra-se numa fase de modernização de suas estruturas. Trata-se de um processo lento, gradual, porém irreversível. Além disso, existe hoje, para todas as empresas, a possibilidade de dar um passo decisivo para entrar na era da modernidade no relacionamento capital/trabalho, representado pelo salário flexível. Levantamentos feitos no Brasil indicam claramente por que mais e mais empresas têm passado a adotar programas de gestão participativa com divisão de lucros (ver quadro na página anterior). Em visita ao Brasil, em março de 1995, o professor Robert Doyle, autor de trabalhos nesse campo, consultor de empresas americanas de grande porte e ele próprio responsável pela implantação de um programa de participação nos lucros, como diretor da empresa Donnelly (principal fornecedor de espelhos retrovisores para a indústria automobilística dos Estados Unidos), cita um dado que realmente surpreende os que ainda duvidam da necessidade de se trabalhar para resultados. "Faço uma aposta: a produtividade de uma empresa pode crescer entre 35 e 50% com programas de participação dos funcionários nos resultados e lucros, diz o professor Doyle. Esse comentário é tanto mais válido levando em conta que ele estava referindo-se a empresas americanas, supostamente com maior experiência, mais produtivas e mais habituadas a enfrentar desafios de mercado.
Passamos, então, a apresentar um programa de participação nos lucros e/ou resultados, estabelecido pela Medida Provisória nº 794, com os principais conceitos distribuídos em seis módulos de aplicação abaixo relacionados. |
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Publicado na revista Sala do Empresário - Ed. 12
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