"Nenhum homem é uma ilha." Já ouviu isso antes? Pois é, podemos perceber que viver socialmente é uma necessidade inerente dos seres humanos, que possuem características propícias ao convívio, mas muitas vezes negligenciam essas habilidades em razão de aparatos tecnológicos como correio eletrônico, internet, fax etc.

Chega a ser até uma contradição viver numa sociedade baseada em realizações individuais. Podemos perceber mudanças, pois algumas organizações, ao estabelecer seu plano de salário e incentivos, já remuneram por ações individuais e grupais. Mas trabalhar em equipe não é tão simples assim. Precisamos treinar muito, mesmo porque não estamos acostumados e somos competitivos. Muitas vezes, é mais fácil e rápido decidir sozinho, embora possamos recorrer a erros, pois várias pessoas pensam melhor do que uma.

A maioria das atitudes positivas ou negativas não iria manisfestar-se se os indivíduos permanecessem isolados. Dessa forma, o sucesso de uma organização é substancialmente influenciado pelo desempenho de diversos grupos que interagem entre si e por toda a hierarquia da empresa.

As soluções dos problemas, novos produtos, ações e decisões constituem o resultado de um esforço em conjunto entre o empresário e sua equipe de trabalho. Não chegamos a lugar algum sem precisar das pessoas, de orientação e de informações. Estimular a coesão é um ponto fundamental, pois uma empresa coesa está mais preparada para enfrentar os desafios da famosa globalização. Assim sendo, a formação dos times de trabalho é fundamental.

Um grupo coeso é mais determinado, criativo, além de a interação entre os membros ser rápida e não necessitar de supervisão constante. Em contrapartida, por vezes relutará a idéias novas, sendo mais reivindicador.


• Para que o grupo realmente funcione satisfatoriamente é preciso que haja:
  
  
  • Certa independência.
    
  • Reconhecimento como tal.
    
  • Objetivos em comum.
    

O trabalho em equipe requer um grupo de alto desempenho. Seu potencial é grande quando bem administrado, pois, além de obter participação objetiva, alcança alto estágio de desempenho, ultrapassando os modos tradicionais.

• Sendo assim, é necessário que haja:
  
  
  • Desafios.
    
  • Coesão.
    
  • Comprometimento.
    
  • Responsabilidade.
    
  • Estímulos motivacionais.
    

As diversas habilidades dos seus componentes deverão ser exploradas da melhor forma possível. Apesar da visão diferenciada de cada um, podemos colher frutos desse cenário de trabalho em equipe. A falta de coordenação poderá levar a conflitos, duplicidade de função e ineficiência. Por isso, a organização deverá estar preparada para os times de trabalho.

Portanto, é necessário identificar os pontos que poderiam bloquear as ações criativas nos trabalhos em equipe, desmistificando a competitividade. Para que isso possa ocorrer, torna-se necessária uma comunicação adequada e uma liderança eficaz. Agora!

Como será que está a equipe de funcionários dentro da sua empresa, seus líderes? Será que todos realmente conhecem o significado da sua empresa, seu objetivo, a interdependência entre as áreas e o seus resultados? Você já analisou isso? Trabalhar em equipe é uma questão de maturidade, pois implica escutar as pessoas, abrir mão de opiniões, concordar que os pontos de vista dos outros membros podem ser mais adequados que os nossos. Dessa forma, é importante que estejamos seguros do nosso potencial para conseguirmos controlar nossas emoções, aproveitando ao máximo o trabalho em equipe para reconhecer falhas e desenvolver habilidades. Para isso, é preciso maturidade e treino, pois devemos perceber que temos algo a contribuir, enquanto integrantes do grupo, assim como as pessoas que compõem a organização também têm algo a oferecer. Nesse contexto, deixamos de ser os donos da verdade.

Será que estou preparado para trabalhar em equipe?

Conheça a si próprio. Para nos auto-avaliarmos, precisamos de certa base de conhecimentos psicológicos gerais, acompanhada de uma auto-análise constante que nos permita aprofundar dia-a-dia a noção que temos de nossas possibilidades e limitações, de nossas aspirações, êxitos, insucessos e assim por diante.

O autoconhecimento deve resultar em melhor ajustamento e na conquista da maturidade e do controle emocional, ou seja:



• Capacidade de entender os outros e de nos fazermos entender pelos outros.
  
• Capacidade de nos julgarmos e julgar os outros o mais objetivamente possível.
  
• Capacidade de nos aceitarmos e aceitar os outros, admitindo que ninguém é isento de falhas, mas que também encontraremos qualidades em nós e em qualquer outro ser humano se desejarmos realmente encontrá-las.
  
• Conhecimento de nossas habilidades e defeitos, como e o que melhorar.
  

Compreendendo sua equipe

Conhecer os outros implica, inicialmente, vasto conhecimento da natureza e das motivações mais comuns e freqüentes do ser humano, que impulsionam o homem a agir. Precisamos formular as idéias mais precisas possível das características individuais das pessoas com as quais estamos em contato.

Diferenças individuais abrangem

• Tipos de inteligência.
  
• Diversidade de temperamento.
  
• Diversidade de reação.
  
• Grau de cultura.
  
• Interesse dominante.
  
• Tipos de motivação e expectativas.
  
• Sentimentos.