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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 768 (24/12/2006)

Arquitetura com Informação

Quem utiliza a Internet apenas como uma vitrina institucional para inserir a sua empresa no universo virtual está desperdiçando uma grande oportunidade de criar um canal de comunicação interativo com os clientes e com o mercado por meio do envio sistemático de notícias sobre as tendências do ramo em que atua. A arquiteta Mariana Cecchini, diretora do escritório de arquitetura que leva o seu nome – www.arquimariana.com.br não perdeu o ensejo e decidiu investir em uma newsletter on-line, atualizada mensalmente com textos informativos sobre as últimas novidades em ambientes comerciais e residenciais. Com isso, o contato com as pessoas já cadastradas fortalece-se, além de chamar a atenção de quem ainda não conhece o trabalho dela, gerando novas possibilidades de negócio em todo o País. Em depoimento exclusivo, Mariana conta que a vocação despertou cedo, pois desde criança, já construía plantas de casas e de castelos tomando como base plantas de apartamentos veiculadas em anúncios de jornal. Do término da faculdade para o exercício do empreendedorismo foi um salto grande que exigiu um curso de capacitação empresarial e um aprendizado constante que se renova todos os dias com os obstáculos a serem superados em cada caso.

NOÇÃO EMPREENDEDORA
"Comecei a minha carreira como autônoma, montando o meu escritório dentro de um apartamento. No final dos anos 90, conforme os clientes foram surgindo, senti a necessidade de chamar outras pessoas, de mudar de local e de começar a empreender de fato. O arquiteto geralmente não tem visão empreendedora, porque a faculdade não oferece isso. Eu sou a favor de que o empreendedorismo comece a ser ensinado nos cursos superiores, pois é essencial para o Brasil. Para adquirir uma noção empreendedora, participei do Empretec, do Sebrae, que me abriu novo horizonte. Cheguei à conclusão de que todos ficam muito comprometidos com as metas traçadas, muitas vezes sem ter objetivo. Percebi em mim e em muitos colegas determinados em partir para a livre iniciativa que faltava um sistema de organização gerencial que poderia ter sido introduzido já na faculdade."

INTERFERÊNCIA
"Em termos de atendimento profissional, percebi que estava falhando, pois oferecia um atendimento de amigo para amigo, o que gerava interferência. Foi um certo tombo, mas depois conseguimos enxergar e mudar a estratégia. Estava sendo muito amiga, e é preciso separar as coisas. A estratégia que adotei a partir desse momento foi algo muito bom e tem dado certo até hoje. Passei a ser muito objetiva, pois, quando o problema se apresenta, temos que ser os primeiros a falar com o cliente, o que também me deixou muito mais tranqüila para lidar com eles. Antes, tentava resolver tudo sozinha, porque achava que tinha que fazer isso. Agora não, já abro o jogo e digo que procedimento estou pensando em adotar. Dessa forma, o cliente ajuda a tomar a decisão sem me cobrar depois. Caso contrário, parece que o trabalho é muito fácil e os problemas não existem, enquanto estou me matando para resolvê-los por trás. Depois dessa mudança, o relacionamento com os clientes ficou muito melhor."

ALÉM DO PROJETO
"O nosso diferencial está em não vender somente um projeto de arquitetura, mas, por meio da idéia dele, também assessorar o cliente em outros pormenores para melhorar o negócio de acordo com o nicho de mercado de cada um. Se for um restaurante, pensamos no avental da garçonete ou no posicionamento da recepcionista, no caso de um escritório. Em termos de economia, vamos colocar elementos que economizem energia e outras despesas básicas. Esses são alguns dos diferenciais quando realizamos um projeto, sem megalomania, mas com capacidade de manutenção. Em primeiro lugar, ouvimos o cliente sem ficar interpelando. Depois conversamos de igual para igual, como se eu fosse leiga naquele assunto, falando a mesma língua e mostrando quais seriam as melhores soluções. Nessa conversa, já é possível conhecer o cliente e saber os cuidados a serem tomados. É importante observar a personalidade dele para saber até onde dá para ir, uma vez que esse relacionamento é fundamental para o bom resultado do produto final."


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