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Flores a Distância
 O momento certo de abrir um negócio nem sempre pode ser planejado passo a passo, uma vez que as oportunidades surgem inesperadamente e, nessa hora, apenas um bom tino comercial serve de guia para quem almeja partir para a livre iniciativa. Da mesma forma, a expansão de uma empresa deve ser testada de diversas formas até ser aprovada pelo mercado. Um bom exemplo de empreendedor que seguiu a sua intuição e acertou em cheio é Clóvis Josué C. Souza, diretor da Giuliana Flores – www.giulianaflores.com.br C; uma das floriculturas mais conceituadas de São Caetano do Sul, especializada em arranjos florais e no atendimento personalizado. Como trabalhava com flores desde criança, ao ver um imóvel comercial de um amigo para ser alugado, Clóvis vislumbrou a possibilidade de ser empresário em conjunto com a ex-namorada, que permaneceu como sócia durante os primeiros seis anos de atividade. Ao pensar na estratégia de expansão para o negócio, ele desistiu do plano de montar dez unidades físicas quando testou a loja on-line e percebeu o sucesso que poderia alcançar. Em depoimento exclusivo, ele conta em pormenores as vantagens e as diferenças entre o comércio normal e o virtual, já pensando em montar uma nova grife de floriculturas expressas em locais estratégicos para completar e incrementar o seu raio de atuação.
ESTALO
"Não era meu sonho abrir uma floricultura em São Caetano com apenas 19 anos de idade. Na verdade, eu já estava trabalhando como empregado em outro estabelecimento, mas senti vontade de montar uma loja no momento em que vi o imóvel para ser alugado. Foi aí que me deu um estalo e, após dois meses, já tinha a loja montada, mesmo com pouco dinheiro e poucas garantias. Nós trocamos piso e inovamos em termos de atendimento e ambientação para que isso funcionasse como um diferencial em relação à concorrência. Atualmente, com cinquenta funcionários, somos obrigados a ter um projeto do que vai acontecer no ano que vem e onde queremos estar. Hoje, temos até um consultor que vem todas as quartas-feiras há seis meses, porque a empresa cresceu muito quando montamos a parte virtual. Antes, tínhamos só um computador, mas com o crescimento, chegamos a um nível que requer um consultor para nos ajudar a definir metas. Depois que todos os meus irmãos vieram trabalhar comigo, mostrando que acreditam em mim, deu mais coragem para investir no negócio".
PARCERIAS
"Tudo começou quando recebi a fatura do meu banco e achei que o nome do negócio poderia caber ali. Marquei uma reunião com os dirigentes e deu certo associar o nosso nome ao deles. Foi então que procuramos outros parceiros de renome para agregar esse valor à nossa marca e fomos muito bem-sucedidos nessa empreitada em termos mercadológicos. Hoje, temos cerca de 140 parceiros com os quais negociamos alguma espécie de vantagem para quem comprar na Giuliana Flores e, com isso, expandimos a estratégia de marketing. Não existe um modelo de parceria, pois cada caso é um caso e temos sempre que decidir com as empresas o que é melhor para o cliente delas. Do meu ponto de vista, as pessoas têm que ganhar algo material, seja uma caixa de chocolate, seja uma garrafa de água, ou até mesmo um ingresso para ir ao cinema e não um simples desconto na compra".
INTERNET
"Precisávamos expandir de alguma forma e a vinda da Internet foi a grande oportunidade de sairmos na frente como pioneiros. Na verdade, já tínhamos quatro lojas e havíamos projetado como meta chegar até a décima. Atualmente, nem nos preocupamos mais com isso, porque, graças à loja virtual, conseguimos atender qualquer lugar, até mesmo fora do País. No entanto, entendemos que era preciso separar o escritório da loja, assim como o cliente físico do cliente virtual, além de personalizar o atendimento para cada caso com produtos totalmente diferenciados. É um investimento alto, porque a loja virtual gasta muito mais, pois quem não aparece não vende. No entanto, o retorno vale a pena, uma vez que o faturamento da loja virtual é maior do que as quatro lojas físicas juntas. Claro que isso é o resultado de um trabalho de parcerias off-line e on-line e de investimentos nos mais diversos portais da rede. Hoje, as ferramentas do e-commerce estão mais seguras e confiáveis e compensa muito apostar nesse canal de vendas".
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