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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 267 (18/05/1997)

Decoração Anti-Stress

Nos últimos anos, a decoração vem tornando-se um bom negócio para profissionais sérios e competentes. E isso, entre outros fatores, devido à importante valorização do lar como centro das atividades da família e do convívio com parentes e amigos; à necessidade de abrigar maior número de atividades em espaços reduzidos, em comparação a vinte ou trinta anos atrás, com funcionalidade e sem sobrecarregar o ambiente; e à atitude, hoje em dia, especialmente da classe média e de profissionais liberais, de abandonar soluções amadorísticas, preferindo investir racionalmente na contratação de decorador, na certeza de alcançar soluções definitivas para a organização de múltiplas atividades em locais, às vezes, até muito exíguos. Esse é o perfil moderno de atividade da decoração e do decorador profissional, conforme delineado, em depoimento exclusivo, pela decoradora Ita Rodrigues, que, juntamente com Judith Kovesi, é proprietária de Ita e Judith Projetos de Interiores - Tel.: (11) 885-7553 - empresa que, há 27 anos, atua no ramo. Além disso, ao contrário do que até pouco tempo geralmente se pensava, decoração não é hobby de madames, sem muito o que fazer, e decorador não é "artista", mas profissional sério, criativo, pontual, que organiza espaços internos de forma racional e com bom gosto e preços razoáveis. Seu cartão de visita é o trabalho bem feito.

AS QUALIDADES DO DECORADOR
"O decorador já pode ser considerado um profissional competente se seu trabalho é bom, termina no prazo previsto e se mantenha dentro de orçamento preestabelecido. Além de ser ótimo profissional, deve obedecer rigorosamente os prazos, manter a qualidade de acordo com a expectativa do cliente, com custos rigorosamente segundo o previsto. E isso não é tão fácil, porque se trata de atividade que depende da qualidade e da pontualidade da mão-de-obra de terceiros, também nada fácil de ser recrutada em qualquer área. Por isso, ele necessita ter à mão ótimos fornecedores que, além de sérios e pontuais, ofereçam custos de mercado para produtos e serviços de qualidade geralmente superior à media. Hoje em dia, a decoração não é só o belo, mas é, antes de tudo, adequar, ao espaço, todas as atividades de quem vai usá-lo. Porque esse espaço, às vezes, é um consultório ou um escritório de 33 a 40 m2, por exemplo, e tem de ser dividido em cinco ou seis ambientes, onde, além da circulação, é preciso acomodar as peças."

MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS
"A falta de tempo e a quantidade de informações que as pessoas possuem atualmente exigem que as soluções arquitetônicas e a otimização de espaços se adapte à dinâmica de vida de quem busca um profissional de decoração. Procuramos, sempre, soluções que economizam tempo e esteja de acordo com o cotidiano do cliente. A descoberta do perfil do cliente passa por duas entrevistas realizadas mediante um questionário fundamentado em suas experiências de trabalho. A partir dele, são detectadas as suas necessidades e estruturados os ambientes a serem organizados. É importante saber dosar a quantidade de informações para não poluir o ambiente a ser decorado. Hoje, a necessidade de ter em casa um símbolo de refúgio contra o stress sugere que o profissional precisa saber jogar com materiais e tonalidades de cores que tragam um equilíbrio dos espaços. Por exemplo, materiais com aspecto frio, como cristal, vidro e metais, devem ser contrabalançados com aqueles de aspecto quente, como a madeira."

RESULTADO COMPENSA INVESTIMENTO
"O decorador é procurado, hoje, por dois motivos: a forma, que seria a estética, e o conteúdo, ou seja, a organização do espaço, com bom gosto, sem atravancá-lo. Procuramos, então, atender o maior número de clientes que, em geral, compram apartamentos de até 150 m2, com três ou quatro dormitórios e uma boa parte social, para acomodar o casal e mais dois ou até três filhos, com certo conforto. Então, as pessoas investem nisso também pelo fato de que, atualmente, decorar, comprar coisas de boa qualidade tem um custo. A mão-de-obra e o material sendo caros, prefere-se investir mais no custo do projeto para se ter a certeza de que não será preciso logo modificá-lo, visando novas acomodações, porque, eventualmente, a primeira tentativa, geralmente amadorística, não foi sucesso total."


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