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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 509 (06/01/2002)

Preservação Que Dá Resultado

Está surgindo um novo tipo de capitalismo que vai exigir dos empresários uma visão cada vez mais ética e global das suas ações. Longo prazo é a expressão-chave dessa transformação, que visa um desenvolvimento integrado e sustentado para o bem-estar social, representando uma aposta na capacidade de solucionar o descompasso comercial gerado pelo antigo capitalismo predatório, preocupado apenas com o lucro. Na dinâmica desse processo, honestidade e conscientização ecológica são valores que prevalecem para suprir as deficiências causadas pela falta de percepção emocional de muitos dirigentes empresariais. Chegou a hora de aguçar a sensibilidade, de deixar a frieza técnica de lado, para conquistar o lado humano das negociações e, com isso, fechar boas parcerias com os setores público e privado para a realização de iniciativas capazes de fazer a diferença nas regiões em que forem implementadas. Essa vem sendo a forma de atuação do Grupo Senpar - e-mail: [email protected] - Tel.: (11) 3061-2551, dedicado à construção de estradas e à execução de projetos de urbanização. Em depoimento exclusivo, Cesar Augusto Federmann, consultor da empresa, fala sobre a diversificação do negócio, bem como da necessidade de sempre conciliar os interesses dos investidores, da comunidade e do meio ambiente.

PARCERIAS
"O ramo das estradas, a princípio, não requer parceiros, mas, como empreitadas mais pontuais para a execução de negócios, temos o Grupo Senpar Terras de São José. Vivenciamos uma grande experiência no desenvolvimento do complexo turístico Serra Azul, localizado entre as cidades de Jundiaí e de Campinas, que tem como porta de entrada o Shopping Serra Azul, primeiro e único shopping aéreo na América Latina e atualmente o maior do mundo no gênero. Ele foi o começo de um empreendimento ainda maior que já tem duas fases completadas com o parque aquático Wet’n Wild SP e o parque temático Hopi Hari. Continuamos trabalhando na região para que seja firmado um conceito de entretenimentos de turismo, lazer e convenções dentro de um futuro próximo. Na verdade, não somos os operadores dos empreendimentos isoladamente. Nós fazemos a escolha de empreendimentos que se somem uns aos outros e não criem competição ou algo que venha a enfraquecer os investidores."

EQUILÍBRIO
"O que nós sentimos no tratamento inicial com as ONGs é que existe uma posição muito radical, até um pouco exagerada, formando arestas que são removidas ao longo do tempo. Na sua grande maioria, essas instituições são constituídas por pessoas que têm interesse em promover de fato uma ação protetora coletiva, mas muitas vezes faltam recursos para que tenham técnicos capazes de vislumbrar os benefícios do empreendimento para toda a região, evitando os malefícios e conseguindo chegar a uma equação financeira sustentável com a preservação do bem-estar social e do meio ambiente a partir de uma proposta de desenvolvimento controlado. Para lidar de forma bem-sucedida com essas organizações, é preciso colocar o projeto de antemão, com transparência e objetividade, tão logo esteja formatado, para que elas não sejam surpreendidas com informações às vezes até equivocadas que podem transformar a iniciativa num problema a ser resolvido."

CAPACITAÇÃO EMOCIONAL
"As escolas jogam no mercado profissionais que têm uma visão muito mecanicista e radical no sentido de ganhar, de receber promoções, de atingir metas a qualquer custo, em detrimento até da consciência que cada um traz de casa. Isso, a longo prazo, está minando a própria empresa, pois gera a falta de ética negocial por meio de técnicas de negociação impessoais e da rotatividade de executivos para sondar todas as margens possíveis de lucro. Precisamos voltar-nos um pouco aos valores morais antigos que nos levam a negociar com pessoas e não simplesmente com executivos que estejam representados pela chancela da empresa. O empresário negociador tem que ter mais cultura do que técnica, tem que ter sensibilidade, saber um pouco de psicologia, de sociologia, tem que ser agradável dentro e fora do horário comercial para conseguir desarmar e conquistar a confiança de todas as partes envolvidas. Para o empresário de hoje, não basta ter só inteligência, tem que emocionar."


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