Home











...



« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 753 (10/09/2006)

O Chamado do Mercado

Enquanto muitas pessoas buscam um nicho mercadológico para conquistar o mercado com o próprio negócio, outros são descobertos por ele em razão das carências ainda não atendidas e passam a achar natural o caminho do empreendedorismo sem mesmo terem vislumbrado essa trajetória para suas vidas. Foi o caso de Alexandre Rossi, formado em zootecnia, fundador e diretor da Cão Cidadão www.caocidadao.com.br. A paixão por animais começou ainda na infância e tornou-se um hobby, dando a ele a oportunidade de se especializar em adestramento. Ao lançar um livro sobre o assunto, ficou conhecido profissionalmente, e a livre iniciativa surgiu como uma forma de unir trabalho e satisfação pessoal. A demanda foi tanta que Rossi se viu obrigado a montar uma estratégia visando atender todos os clientes com qualidade e metodologia exclusiva para educar bichos de estimação. Primeiro, ele enfrentou o desafio de adestrar cães que já estavam sentenciados à morte pela falta de alguém que fosse capaz de treiná-los com sucesso. Em seguida, após ser premiado em diversos concursos, teve que vencer os obstáculos e as dificuldades de abrir uma empresa. Hoje, com a ajuda de uma equipe especializada, ele conta, em depoimento exclusivo, como estruturou uma franquia itinerante para treinar novos adestradores.

DOM
"Parece até que nem fui eu quem descobriu esse dom de lidar com animais, e, sim, as pessoas, que me forçaram a seguir um caminho no qual nem havia pensado. Como tudo aconteceu muito rápido, comecei a tomar algumas decisões, porque estavam surgindo muitas oportunidades em termos de patrocínio e de viagens para todos os cantos do mundo. Como eu indicava muita gente, porque a demanda era sempre maior do que eu podia oferecer, fui aumentando o preço, mas não me sentia bem com isso. Volta e meia, eu recebia reclamações delas, que queriam que fosse do meu jeito, e aí achei mais do que justo aumentar a minha participação, determinar o método e cobrar uma taxa por isso, ensinando a estabelecer padrões de qualidade. Determinei também uma taxa para poder manter-me, ter um escritório que cuidasse de tudo para que eu pudesse dedicar-me ao trabalho, e o modelo da franquia itinerante encaixou-se perfeitamente do ponto de vista estratégico."

METAS
"A Cão Cidadão surgiu com o objetivo de formalizar uma franqueadora para treinar pessoas, no sentido de preparar, acompanhar e ajudá-las para que possam atuar no mercado de comportamento e adestramento animal. A intenção é oferecer esse serviço a um preço competitivo que possa ser acessível a várias camadas da população, permitindo que a classe média também possa contratar-nos, porque acho que a vida dos cachorros e das pessoas melhora muito quando se pode adestrar, quando se pode ter um especialista para auxiliar nessa tarefa. O nosso foco principal é São Paulo e imediações por enquanto. Para que qualquer pessoa possa contratar os nossos serviços, quero ter daqui a quatro anos e meio cerca de sessenta adestradores franqueados. A marca da franqueadora é Cão Cidadão, mas a marca do adestramento é adestramento inteligente, que vem do nome do livro que lancei no mercado há dez anos e já está na 15ª edição."

PARCERIAS
"Temos um plano de expansão muito bom, porque adestrador qualificado sempre vai ter espaço no mercado. Dá para ganhar relativamente bem, porque tem muita gente interessada em trabalhar com o que ama e há muita gente que ama cachorro. O nosso foco para poder expandir vai ser a partir da divulgação do conteúdo. Por isso, virei o garoto-propaganda da Cão Cidadão e instrutor das pessoas. Montei uma estrutura administrativa para não ter que ficar preso no dia-a-dia e poder treinar inclusive as pessoas que vão ensinar e produzir conteúdo. Para atingir esse público, temos uma parceria com a IG, com a revista Cães & Companhia, temos um quadro no Late Show e um programa radiofônico na rádio Unesp. Resolvo muita coisa pelo telefone e pela Internet. Fico sabendo o que está acontecendo na empresa pela rede e estou aprendendo que, para ter um negócio, existe toda uma burocracia que traz muitas dificuldades. Estou aprendendo a me adaptar a elas como empresário, mas não tenho dúvida de que o relacionamento entre as pessoas é que vai ser o segredo do sucesso."


« Entrevista Anterior      Próxima Entrevista »
...
Realização:
IMEMO

MANTENEDORES:

CNS

CRA-SP

Orcose Contabilidade e Assessoria

Sianet

Candinho Assessoria Contabil

Hífen Comunicação


Pró-Memória Empresarial© e o Programa de Capacitação, Estratégia e Motivação Empreendedora Sala do Empresário® é uma realização do Instituto da Memória Empresarial (IMEMO) e publicado pela Hífen Comunicação em mais de 08 jornais. Conheça a história do projeto.

Diretor: Dorival Jesus Augusto

Conselho Assessor: Alberto Borges Matias (USP), Alencar Burti, Aparecida Terezinha Falcão, Carlos Sérgio Serra, Dante Matarazzo, Elvio Aliprandi, Irani Cavagnoli, Irineu Thomé, José Serafim Abrantes, Marcos Cobra, Nelson Pinheiro da Cruz, Roberto Faldini e Yvonne Capuano.

Contato: Tel. +55 11 9 9998-2155 – [email protected]

REDAÇÃO
Jornalista Responsável: Maria Alice Carnevalli - MTb. 25.085 • Repórter: Fernando Bóris;
Revisão: Angelo Sarubbi Neto • Ilustrador: Eduardo Baptistão

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTAS ENTREVISTAS sem permissão escrita e, quando permitida, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer sistema de processamento de dados. A violação dos Direitos Autorais é punível como crime. Lei nº 6.895 de 17.12.1980 (Cód. Penal) Art. 184 e parágrafos 185 e 186; Lei nº 5.998 de 14.12.1973


Hífen Comunicação
© 1996/2016 - Hífen Comunicação Ltda. - Todos os Direitos Reservados
A marca Sala do Empresário - Programa de Capacitação, Negócios e Estratégia Empresarial
e o direito autoral Pró-Memória Empresarial, são de titularidade de
Hífen Comunicação Editorial e Eventos Ltda.