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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 852 (03/08/2008)

Negócio de primeiro mundo

Mesmo com todo potencial de mercado que existe no Brasil para ser descoberto e transformado em grandes oportunidades de negócio, o empreendedorismo praticado no País encontra-se muito restrito aos limites que uma economia de Terceiro Mundo pode suportar em termos de demanda e de capacidade de consumo. Para traçar um parâmetro dessa realidade, basta citar que, na Austrália, onde vive um número total de habitantes equivalente ao da Grande São Paulo, cerca de 90% das casas possuem piscina, um item de lazer que ainda representa um dos maiores sonhos de consumo do brasileiro. Foi atrás da realização desse sonho que Ademir C. Venesi, diretor da Primeiro Mundo Tecnologia em Piscinas - www.primeiromundo.com.br -, decidiu ser empresário, depois de passar quatro anos nos Estados Unidos para fazer cursos de especialização. Como o pai e o irmão resolveram apostar em revender produtos importados com a abertura que ocorreu em 1990, ele regressou a convite da família que havia descoberto o nicho de equipamentos para piscinas por meio de pesquisas mercadológicas. Com exclusividade, ousadia e muito pé no chão, ele relata como se deu essa trajetória, destacando o lançamento da franquia como a forma mais segura de expansão.

TECNOLOGIA
"Nós sempre tivemos perfis muito distintos, o que, no início, contribuiu para que esse trabalho em família desse certo, porque todos tinham uma particularidade que impulsionava a empresa a progredir, mas, como no Brasil existe uma dificuldade muito grande em termos de planejamento, começaram a surgir conflitos e fiquei com o negócio sozinho, insistindo no foco de tecnologia e de complementos para ambientes de piscina. No início, nós éramos considerados visionários, como uma empresa muito boa para ser colocada em um país de Primeiro Mundo, mas acabamos nos transformando em uma incubadora, ou seja, começamos a desenvolver tecnologia ou tropicalizando o que vinha de fora para colocar à disposição do mercado. No entanto, o foco específico sempre foi desenvolver tecnologia no nosso segmento de atuação. Hoje, temos mais de trinta patentes direcionadas a piscinas e mais de oitenta produtos."


VISÃO ECOLÓGICA
"O Brasil é hoje o segundo país em termos de mercado para piscinas. É um número difícil de ser precisado, em razão da informalidade, mas isso tem mudado muito nos últimos anos. Dos últimos trinta meses para cá, com o boom do mercado imobiliário das classes A e B, temos uma projeção fantástica de crescimento. Normalmente, todo empreendimento tem uma piscina, sendo que as pesquisas feitas aqui revelam que esse item está presente em apenas 20% das habitações. Por isso, estamos inserindo novos produtos que há vinte anos eram vistos como itens de luxo e já são produtos de necessidade. Um deles, nós chamamos de ecológico, porque minimiza os recursos naturais, como energia, substâncias químicas e procedimentos de manutenção, fazendo parte desse conceito de estar inserindo tecnologia como forma de preocupação com o futuro. Como o nosso diferencial ao longo de dezesseis anos de atividade foi estar sempre à frente, nós buscamos vender mais uma mudança de conceito ou uma mudança cultural do que simplesmente produtos e serviços."


FRANQUIA
"A franquia foi lançada no dia 25 de junho na feira da Associação Brasileira de Franchising. Nosso sistema de franchising já está formatado para que possamos abrir as unidades dentro de uma meta racional de expansão calculada em torno de cinquenta franquias dentro dos próximos cinco anos. Para quem tiver interesse ou perfil para ter uma franquia da Primeiro Mundo, que vai oferecer não só soluções tecnológicas para piscinas mas também acessórios voltados a esse ambiente de lazer, essa é uma oportunidade de negócio pioneira e sem similar no Brasil, com grande longevidade e conceitos de outros países que foram tropicalizados de acordo com a cultura brasileira. Optamos por esse modelo de expansão pelo risco menor que ele apresenta em comparação à instalação de representantes em outras cidades. O nosso planejamento começa encurtando o raio de atuação para o Estado de São Paulo nos primeiros meses, visando com isso aprender a lidar com o pessoal, porque ainda não existe nada semelhante no mercado para termos algum tipo de informação ou referência."


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