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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 920 (08/08/2010)

Valorizar o tempo do cliente

A substituição de uma grande e custosa máquina (mainframe) por vários servidores e PCs espalhados pela organização possibilitou descentralizar e baratear a utilização da tecnologia, facilitando a adesão de empresas pequenas e médias aos recursos da computação. Elas puderam valer-se dos sistemas de Tecnologia de Informação, para ganhar maior competitividade com a melhoria da gestão, mediante o aperfeiçoamento dos processos, das estratégias de negócios e das tomadas de decisões. Essa evolução foi detectada por empresas de informática, que ofereceram serviços a baixo custo nessa área, liberando o cliente para manter o foco exclusivamente no core business. Uma delas é a Ascentywww.ascenty.com.br – originária da Global Services norte-americana, basicamente uma revenda de hospedagem. Em entrevista exclusiva, o diretor geral Daniel Puerta Amato, relata a trajetória pessoal e profissional, que resultou da implantação da unidade brasileira e posterior transformação na Ascenty.

FOCO NA PARCERIA
"Com dupla nacionalidade, nasci e criei-me nos Estados Unidos, quando meus pais lá estudaram, e onde comecei a trabalhar, fui mandado em 1998 para abrir a filial da Global Services, o primeiro provedor e revenda de sites no Brasil. Um ano depois, a matriz foi adquirida por um fundo de investimentos que não tinha interesse no mercado brasileiro, apenas queria transferir o produto para a Europa. Com os 49 por cento da operação que possuía no Brasil e mais de três mil domínios hospedados conosco, comecei a trabalhar com foco na parceria com empresários, já entendendo um pouco mais sobre a Internet e de que maneira ela poderia ajudá-los. Em 2004, cedi parte da operação mediante aporte financeiro de outra empresa dos EUA e investi os recursos na criação da Ascenty. O meu maior objetivo é cuidar e valorizar o tempo dos clientes para que possam dedicar-se em período integral aos negócios. Ainda possuo a Global Services com centenas de sites hospedados nos Estados Unidos".


TI COMO INVESTIMENTO
"Visitei uma empresa familiar que conhece sua dependência da tecnologia para tocar as diversas usinas de aço que têm no Brasil. No entanto, enxergam a TI ainda como custo e não como ferramenta que possam agregar ao negócio deles; avaliam mesmo a necessidade e esse jargão de que o sistema é importante para o processo, acho que até escutam, mas não conseguem entender o quanto isso pode realmente impactar a produtividade, se eles puderem contar com um processo mais eficiente, e ainda o elevado risco operacional se não dispuserem de um backup bem feito e, de repente, tudo perder-se e não funcionar a operação dessas fábricas centralizadas num único local. A proposta da Ascenty é realmente cuidar da TI dos clientes e eles deixarem isso em nossas mãos, sabendo que uma equipe competente vai ajudar no planejamento estratégico deles e planejar em conjunto. Mas só empresários com essa cabeça, com mente aberta, conseguem enxergar valor nisso e entendem o quanto a TI vai impactar nos negócios deles".


CONTRADIÇÕES
"Tentar decifrar o Brasil comparando com outros países é tarefa difícil porque existem áreas em que somos superavançados, como temos altíssimo número de usuários e, em outras, isso não acontece. No mercado, globalmente, temos o usuário campeão mundial no gasto tempo na utilização da Internet. Os sistemas de gestão mais modernos do mundo, como os bancários, as organizações já utilizam, essas eficientes práticas de negócios são usuais no País. O interessante também é que muitas empresas pequenas já adotam sistemas de gestão, enquanto lá fora isso é pouco frequente: você vê, por exemplo, aqui, pequenas padarias usando palmtop, mas no exterior eles ainda não se modernizaram a esse ponto. Nossa situação não é ruim, portanto. Para mim é difícil decifrar essas contradições; aqui você vê caminhões modernos trafegando em ruas que são uma porcaria; quer dizer, é uma contradição absurda, se for esperar do governo, você não tem nada, por isso há tantos empresários investindo do lado de cá, mas não dispondo da infraestrutura necessária".


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