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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 523 (14/04/2002)

Especialista na Livre Iniciativa

Mesmo sendo irreversível, a globalização pode e deve ser controlada em seus aspectos negativos. Cabe ao empreendedor nacional adaptar-se e crescer em termos de qualificação e conhecimento do comércio internacional, além de estar atento aos reflexos das crises econômicas em âmbito mundial e preparar-se estrategicamente tanto para aproveitar as vantagens desse processo quanto para defender-se das suas conseqüências negativas. Não se pode esquecer que a iniciativa privada é um dos sustentáculos do equilíbrio social, com a tendência a desempenhar um papel cada vez mais importante na era do desemprego e na construção de uma sociedade mais justa. Por esse motivo, a conscientização da prática de ações de responsabilidade social vem sendo despertada e estimulada junto das empresas brasileiras pela Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) - www.cacb.org.br - Tel.: (61) 327-4969. Em depoimento exclusivo, Luiz Otávio Gomes, presidente da instituição, revela os planos de atuação da entidade para o ano de 2002 e fala do associativismo como uma grande força integradora do setor empresarial.

IGUALDADE
"A CACB é organização multissetorial, presente em 2 mil municípios, que expressa as opiniões e as aspirações dos seus 2,5 milhões de associados em todo o País. Dedica-se também às causas das microempresas, uma vez que a maior parte desse contingente de associados é composta de microempresários. Apesar de um grande número desses negócios ainda se manter na informalidade, é o setor que mais emprega na economia brasileira. Os empreendedores brasileiros, de maneira geral, necessitam de liberdade para trabalhar, redução das taxas de juros, realização urgente da reforma tributária, ampliação da reforma da legislação trabalhista, menos regulamentação, desoneração da produção, além de uma política tributária que não vise apenas arrecadar, mas sim permitir que as empresas arquem com os tributos de forma equânime. No Brasil, poucos pagam muito e muitos não pagam devidamente, ou não pagam nada. Como a sonegação é alta, é preciso encontrar novas formas de investimento, especialmente do BNDES."

PROJETOS
"As associações comerciais desenvolvem amplo trabalho de estímulo ao associativismo empresarial, sendo este um dos principais objetivos da CACB. Se o nível de associativismo do empresariado brasileiro ainda não é o ideal, com certeza está crescendo com rapidez, dado o reconhecimento das suas vantagens, como a força resultante da união, o debate e a solução de problemas comuns, a representatividade política em defesa da integração do setor e a comunicação permanente. Nesse sentido, a entidade atua de forma contínua, tendo em vista dois grandes projetos para este ano. O Empreender visa o fortalecimento das micro e pequenas empresas e já foi implementado com sucesso em sete estados brasileiros. O outro projeto tem por objetivo introduzir a medição e a arbitragem em cada associação comercial do País, por meio de um esforço conjunto entre a entidade, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Sebrae. Trata-se de uma forma de justiça alternativa rápida e eficiente para a resolução de conflitos na área empresarial. Propusemos ainda ao governo federal a terceirização das juntas comerciais, um serviço que pode facilitar muito a vida dos empresários, especialmente daqueles de pequeno porte."

POLÍTICA INDUSTRIAL
"Para incrementar e consolidar negócios, o modelo de política industrial a ser adotado no Brasil deve contemplar a redução das taxas de juro, melhorar a legislação específica, facilitar o acesso aos financiamentos e multiplicar os programas de qualificação de estímulo à criação de empresas. Deve ainda consolidar a cultura de que, no mundo moderno e globalizado, marcado pela competição exacerbada, o empreendedorismo praticado com responsabilidade e competência substitui a antiga procura do emprego. Também os investimentos e contribuições do setor privado na área social são crescentes e assim deverão continuar, pois o papel social da empresa já é de plena consciência da classe empresarial brasileira."


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