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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 585 (22/06/2003)

Parceiros do Amanhã

Apesar do cenário desfavorável às iniciativas empreendedoras, o Brasil de hoje traz embutida a palavra oportunidade. Com a estabilidade da política econômica, que começou no governo FHC e tem continuidade com o atual presidente da República, o País é, por si só, um incentivo ao empreendedorismo. No entanto, para se tornar um empresário, é necessário preparar-se, conhecer o mercado, a concorrência e, principalmente, saber tudo sobre o negócio no qual se pretende atuar. Além disso, é preciso ter um perfil agressivo, a coragem de assumir riscos e trabalhar muito bem o lado profissional com o pessoal de cada indivíduo. No caso do brasileiro, por se tratar de um povo sentimental, saber lidar com as emoções é um fator crucial para qualquer dirigente que tem por objetivo liderar um grupo e conseguir tocar um negócio rumo ao crescimento. A partir de um conceito diferenciado em termos de parceria com a Primeiro Mundo - Tecnologia em Piscinas - www.primeiromundo.com.br, o publicitário Paulo Andrade Gomes encontrou uma nova forma de se tornar empresário. Em depoimento exclusivo, ele relata essa experiência na prática e fala sobre a importância de buscar formação em gestão empresarial para quem não é formado em administração.

RISCO
"Estou fazendo essa parceria com uma empresa de automação de piscinas que oferece um sistema de limpeza e circulação de água e iluminação por meio de fibra óptica. Era um mercado que eu não conhecia, mas como empreendedor, tive que estudar uma série de características desse setor e me submeter a alguns riscos que, até então, eu não tinha, pois trabalhava como assalariado em um banco. Já o empresário depende de negócios que estão para acontecer para ter a sua retirada. Eu tive que digerir muito essa situação, porque é um risco considerável, mas decidi assumi-lo pela possibilidade de mudar de posição. Eu estava dentro de uma instituição acreditando que o meu potencial poderia ser muito mais desenvolvido e, ali, eu não estava conseguindo fazer isso. Foi quando descobri um nicho de mercado, estudei e acreditei nele, que é o mais importante no empreendedorismo, acreditar no negócio e buscar a liberdade."

CULTURA
"Estamos viabilizando um conceito novo de parceria que virá a ser muito utilizado dentro de alguns anos. Eu sou a força de vendas, o departamento comercial da empresa. Com isso, vou utilizar o meu potencial para atingir os objetivos da organização. A intenção é fazer com que essa empresa cresça, e o curso de MBA em gestão empresarial está vindo agregar muitas informações e noções de administração, uma vez que minha formação não é administrativa. O mais importante nessa parceria é que eu não posso ser encarado como um sócio, um consultor, um representante comercial ou um vendedor. Somos parceiros, com base na teoria de que ser parceiro é buscar objetivos comuns, embora a cultura do brasileiro não contemple esse aspecto. Geralmente, um vendedor dentro de uma empresa busca a comissão dele no final do mês. A partir do momento em que nós conseguirmos incutir essa cultura de parceria, com o objetivo de unir duas forças de forma convergente, vamos atingir as metas mais rápido."

UNIDADE
"A idéia surgiu de reuniões entre mim e essa empresa, nas quais chegamos à conclusão que a melhor relação era a parceria, pois não seria interessante ser sócio, nem prestar uma consultoria, nem ser um representante autônomo. O ideal mesmo era ser parceiro, e isso está totalmente dentro da legalidade. Na verdade, eu sou um prestador de serviços para eles, que utiliza a mesma estrutura física da empresa para vender serviços. O meu trabalho é comercializar o produto e, com isso, fazer com que as duas empresas cresçam. Só que a ruptura cultural está exatamente aí, uma vez que não basta vender, pois eu tenho que fazer isso atento também ao desempenho dos funcionários de todos os departamentos da organização, inclusive aqueles que não têm nenhuma relação com a minha atividade, e questionar esse desempenho, com o intuito de promover o desenvolvimento. Fazer com que o próprio negócio e o ambiente que está em torno dele tenham uma unidade significa fazer com que o negócio cresça como um todo."


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