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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 488 (12/08/2001)

Líderes por Uma Semana

A preocupação em preparar jovens para enfrentar a complexidade do cenário econômico mundial, bem como a importância da estratégia empresarial, vem crescendo sem parar por parte das instituições de ensino. Cada uma a sua maneira encontra uma forma de aproximar os alunos do universo das empresas. A Escola Suíço-Brasileira de São Paulo www.chsp.com.br – está cumprindo esse papel com a realização, pela segunda vez, da Semana da Economia. A intenção foi levar aos estudantes uma simulação de gestão corporativa por meio de um software projetado na Suíça e acompanhado de avaliadores da mesma nacionalidade. Quem relata, em depoimento exclusivo, os resultados dessa experiência por aqui é Susi Jenny Egli, coordenadora do projeto, que ressalta o entusiasmo e a criatividade empreendedora dos participantes brasileiros.

SURGIMENTO
"Esse projeto nasceu na Suíça há quase trinta anos, porque os executivos e economistas perceberam que os estudantes suíços tinham boa formação geral, mas não em matéria de economia, tanto do ponto de vista prático quanto teórico. Daí resolveram criar uma fundação para esse fim, que passou a contar também com a ajuda financeira de empresários destinada à impressão de livros específicos para a Semana da Economia e para cursos relativos à formação de profissionais para ministrá-la. A Escola Suíço-Brasileira também chegou a essa mesma conclusão e, desde o ano passado, vem promovendo esse evento, que é encarado como a última oportunidade que os alunos têm de receber informações básicas sobre as condições econômicas, levando em consideração o ambiente, a cultura empresarial e como funciona uma empresa. O objetivo principal é que eles entendam como se dirige uma organização, com todas as conexões interdepartamentais que existem, como finanças, recursos humanos, marketing, matéria-prima e logística."

CONTEÚDO
"Trata-se de uma simulação, um jogo empresarial que divide uma turma de cerca de vinte alunos, na faixa etária de 17 anos, em três subgrupos que funcionam como empresas. Todos vão gerar o mesmo produto, dentro de um valor determinado e, para isso, devem buscar um nome e uma logomarca para se identificar. Os participantes não vão começar o negócio do zero, uma vez que vão assumir a empresa já no seu décimo ano. Eles recebem os dados sobre o número de funcionários e sobre a parte financeira. Em seguida, os professores vão simulando dificuldades na produção e situações de crise internacional, para que sejam encontradas soluções. Os alunos entram com as decisões estratégicas no computador, e o programa calcula os resultados em relação ao mercado mundial e em relação às duas outras empresas. Todas as três têm um CEO e um chefe para cada departamento que leva o problema e pede ajuda aos demais na tentativa de criar estratégias que sejam boas para a organização em geral. Cada dia da semana representa um ano empresarial para que os participantes possam ver diretamente a coerência das decisões tomadas no passado, bem como as suas conseqüências."

AVALIAÇÃO
"O importante é que eles percebam que existe um lado positivo ou negativo para as ações tomadas, sendo necessário pensar com cuidado na lógica das decisões estratégicas. Quem avalia é o software da fundação, que gerencia as atividades, juntamente com os profissionais que vêm da Suíça. Embora pertençam a uma realidade econômica-cultural bastante diferenciada, não há problemas de conflito, pois o jogo parte do princípio de que os conceitos básicos de administração são os mesmos em qualquer país. Queremos dar continuidade ao projeto no próximo ano e preparar nossos alunos com uma noção de economia bastante abrangente para que eles possam adaptar-se em qualquer lugar do mundo. Na Suíça, essa semana acontece cerca de 130 vezes, formando um total aproximado de 3 mil alunos por ano. O mesmo programa também é aplicado na Alemanha e em outras escolas suíças no exterior . Com relação à experiência brasileira, os professores constataram que os alunos são mais abertos, diretos e comunicativos. Aqui, o entusiasmo foi maior, eles se aproximaram dos visitantes de maneira mais informal, demonstrando maior criatividade e espontaneidade."


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