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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 500 (04/11/2001)

A Cultura do Cuidado

Para introduzir algo ainda desconhecido no mercado, cuja manutenção requer tratamento especial, não basta pensar apenas na qualidade e na distribuição. Antes de mais nada, é preciso ensinar aos consumidores, de maneira simples e didática, os princípios que vão garantir a conservação do produto, bem como a melhor forma de solucionar os problemas relacionados a ele que podem surgir pela frente. Essa vem sendo a forma de atuação da Bonsai Kai Plantas e Complementos Ltda www.bonsaikai.com.br. Com o objetivo de disseminar a cultura do bonsai no Brasil há seis anos, a empresa oferece uma série de serviços agregados inéditos para informar sobre todos os cuidados necessários ao tratamento dessas pequenas árvores criadas em vaso. A estratégia inclui também corrigir o conceito equivocado a respeito da mortalidade dessas plantas em razão do cultivo e da venda inadequados. Em depoimento exclusivo, Márcio Augusto Azevedo, diretor da empresa, conta por que abandonou a carreira de engenheiro civil para montar seu próprio negócio, baseado na cultura e na comercialização de bonsais.

TÉCNICA
"Ao me aprofundar no estudo dos bonsais antes mesmo de iniciar a empresa, senti que o mercado ainda estava muito limitado no sentido de oferecer informações às pessoas para que elas pudessem cultivar a planta em casa sem problemas e sem correr o risco de vê-la morrer. Até então, o que existia no Brasil era o cultivo feito geralmente por pessoas muito simples de origem oriental, que originou a falsa idéia de que a planta era coisa para orientais. Na verdade, trata-se apenas de uma técnica de cultivo de árvores em vaso, e basta dominá-la para obter sucesso. No mundo todo, o bonsai é cultivado como um hobby poderoso em termos de distração e de terapia, pois exige certa atenção na forma de alimentá-lo e de hidratá-lo, como se fosse um animal de estimação. Durante um período de dois anos em Florianópolis, soube da existência de viveiros na Espanha que se sustentavam só da cultura de bonsais e vi que era possível importá-los e começar um negócio aqui. Como essas plantas valorizam com o tempo e chegam a durar centenas de anos, trata-se de uma ocupação que, além de ser um investimento, assegura uma boa aposentadoria."

ORIENTAÇÃO
"A comercialização de bonsais ainda é um ramo pouco explorado no Brasil, a não ser por pequenos produtores que, na verdade, não vendem bonsais, e sim mudas que são cultivadas no chão e depois transplantadas para vasos a preços bem acessíveis. Com a importação, trouxemos grande variedade de plantas e fizemos muitas exposições, nas quais percebemos o interesse e, ao mesmo tempo, a ignorância do público, o que nos possibilitou montar um negócio diferenciado e com a exclusividade de poder oferecer um produto de qualidade no País. Percebemos ainda que, se não soubéssemos orientar as pessoas sobre o cultivo correto do bonsai para evitar a morte da planta, o negócio não teria futuro. A preocupação inicial então passou a ser o estudo de cada espécie e a elaboração de um pequeno manual para cada uma. Além disso, o cliente pode consultar-nos gratuitamente via Internet pelo site: www.bonsaikai.com.br ou pelo telefone junto a nosso departamento de assistência. Acreditamos que quanto mais for difundida a cultura correta mais o mercado vai abrir-se, seja como hobby doméstico, seja como opção de presente."

VÍNCULO
"Não se trata de abrir uma loja em cada canto do Brasil, como já fizemos e não deu certo porque as franquias eram abertas em floriculturas, onde não é lugar de bonsai. É uma questão de investimento cultural para a conscientização do consumidor. Enquanto houver pessoas vendendo mudas em supermercados, sem tratamento adequado e chamando isso de bonsai, o ramo vai ter dificuldades em crescer. Para agregar valor ao nosso produto, montamos serviços inéditos como um hotel e um hospital para bonsais, cursos, transplante de vasos e comercialização de adubos. A estratégia está em oferecer tudo isso a um custo bem baixo para que o cliente mantenha um vínculo com a empresa. Estamos também buscando parceiros para centralizar as importações e colocamo-nos à disposição dos interessados em ter uma orientação para abrir um negócio no ramo, dispostos a difundir a cultura."


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