Home











...



« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 652 (03/10/2004)

Inteligência Exportadora

Agora os empresários brasileiros de pequeno e médio porte podem estar certos de que o Brasil está na rota da internacionalização, em razão dos esforços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado pelo atual ministro e empresário Luiz Fernando Furlan. O trabalho que vem sendo desenvolvido nessa gestão demonstra grande empenho em transformar os contatos externos em verdadeiras oportunidades de negócio para as empresas nacionais. Preocupado com a agilidade das informações que envolvem as atividades de comércio exterior, o governo está buscando, por meio de consultorias internacionais, conhecer todos os aspectos relacionados aos produtos negociados no mercado internacional, além de formar parcerias com órgãos representativos, com o objetivo de levar esses dados aos empreendedores brasileiros. A intenção é abrir caminhos com oportunidades reais de negociação para todos os setores da economia. Essa foi a principal mensagem do discurso proferido por Juan Manoel Quirós, presidente da Agência de Promoção de Exportação do Brasil - Apex (www.apex.org.br), durante um evento no dia 13 de setembro, promovido pela São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

INVESTIMENTOS
"A Apex está investindo R$ 303 milhões em 48 projetos em empresas paulistas, e a nossa expectativa é de que, até dezembro de 2005, nós tenhamos a inserção de mais de 7 mil negócios no mercado internacional ou em processo de iniciação. Além disso, os nossos investimentos em São Paulo incluem mais 33 projetos em análises, num valor estimado de R$ 48 milhões. Quando iniciamos a nossa ação no governo, a primeira determinação do ministro Furlan foi criar um centro de inteligência comercial para que nós tivéssemos a percepção clara daquilo que seria a nossa oportunidade no comércio internacional. Na realidade, o que nós queríamos era transformar a informação sobre o mercado internacional em oportunidades de negócio. Nós estudamos uma pauta de exportação de produtos para cada Estado da Federação e, a partir disso, determinamos a dinâmica de cada produto em cada mercado na área internacional, com base em vocações produtivas regionais."

CONSULTORIA INTERNACIONAL
"Como nós tínhamos que transferir essas informações, procuramos governadores, o secretário da indústria e começamos a fechar convênios de cooperação. Hoje, no nosso centro de inteligência comercial, nós sabemos o que cada país está comprando, de quem e o preço que está sendo pago. Mas essas informações não eram suficientes, pois tínhamos que avançar e procurar dinâmicas de mercado, e é por isso que decidimos contratar consultorias internacionais. Nesse trabalho, nós contamos com o apoio do Sebrae, do Itamaraty, do Banco do Brasil, das associações de classe, da iniciativa privada por meio das suas federações e com os convênios que a Apex começou a fechar fora do Brasil. Nós firmamos um contrato com consultorias que nos dão para cada produto informações como: quem são os concorrentes, com o que devemos concorrer nesse mercado, quem são os clientes potenciais, o preço praticado, o volume de compra, as barreiras tarifárias e logística de transporte, uma vez que o maior problema que nós temos é a logística de transporte e a distribuição dos nossos produtos no mercado internacional."

ALVO
"Outro aspecto que nos é fornecido diz respeito à tendência do produto, ou seja, qual a vida útil dele no mercado de acordo com a evolução da concorrência. Atualmente, temos mais de vinte consultorias internacionais de prospecção de negócios e nós garantimos em contrato que, nas nossas missões comerciais, cada empresa terá entre cinco e nove encontros comerciais. Na soma, isso representa cerca de 85% do mercado. Não adianta levar o empresário e ficar sentado recebendo dezenas de pessoas para especular. Nós temos que levar os empresários para realizar negócios. Temos que dar o tiro certo e isso para nós é a inteligência comercial. A Apex continua com o objetivo de expandir e diversificar as exportações brasileiras de produtos e de serviços, e também consolidar aqueles mercados onde já estamos atuando. Desde 2002 para cá, o Brasil aumentou de 32 para 84 os eventos internacionais."


« Entrevista Anterior      Próxima Entrevista »
...
Realização:
IMEMO

MANTENEDORES:

CNS

CRA-SP

Orcose Contabilidade e Assessoria

Sianet

Candinho Assessoria Contabil

Hífen Comunicação


Pró-Memória Empresarial© e o Programa de Capacitação, Estratégia e Motivação Empreendedora Sala do Empresário® é uma realização do Instituto da Memória Empresarial (IMEMO) e publicado pela Hífen Comunicação em mais de 08 jornais. Conheça a história do projeto.

Diretor: Dorival Jesus Augusto

Conselho Assessor: Alberto Borges Matias (USP), Alencar Burti, Aparecida Terezinha Falcão, Carlos Sérgio Serra, Dante Matarazzo, Elvio Aliprandi, Irani Cavagnoli, Irineu Thomé, José Serafim Abrantes, Marcos Cobra, Nelson Pinheiro da Cruz, Roberto Faldini e Yvonne Capuano.

Contato: Tel. +55 11 9 9998-2155 – [email protected]

REDAÇÃO
Jornalista Responsável: Maria Alice Carnevalli - MTb. 25.085 • Repórter: Fernando Bóris;
Revisão: Angelo Sarubbi Neto • Ilustrador: Eduardo Baptistão

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTAS ENTREVISTAS sem permissão escrita e, quando permitida, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer sistema de processamento de dados. A violação dos Direitos Autorais é punível como crime. Lei nº 6.895 de 17.12.1980 (Cód. Penal) Art. 184 e parágrafos 185 e 186; Lei nº 5.998 de 14.12.1973


Hífen Comunicação
© 1996/2016 - Hífen Comunicação Ltda. - Todos os Direitos Reservados
A marca Sala do Empresário - Programa de Capacitação, Negócios e Estratégia Empresarial
e o direito autoral Pró-Memória Empresarial, são de titularidade de
Hífen Comunicação Editorial e Eventos Ltda.