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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 657 (07/11/2004)

Competitividade Digital

Todos segmentos da sociedade reconhecem os benefícios da era virtual em termos de informação, eficiência e potencialidade para a comercialização de produtos e serviços. Nesse contexto, cabe ao universo corporativo a tarefa de disseminar a cultura digital por meio da utilização do computador e da rede na transformação das rotinas empresariais. É por intermédio do trabalho desenvolvido em empresas que as pessoas possuem uma facilidade de acesso maior à Internet e acabam levando essa experiência para casa. No entanto, por trás dessa ferramenta poderosa de inclusão social na era digital, existe o suporte das empresas provedoras de acesso, que garantem às organizações as condições necessárias para o ingresso e para a manutenção do sistema. Trata-se de um nicho de negócio em constante adaptação à dinâmica tecnológica, que ainda precisa mostrar ao mercado brasileiro a importância de tirar o máximo proveito das vantagens que a Internet oferece. Para disseminar essa cultura e fornecer um apoio legal aos provedores, foi criada a Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet). Em depoimento exclusivo, Cassio Jordão Motta Vecchiatti, presidente da entidade – e-mail: [email protected] – Tel.: (11) 3285-3866, fala sobre o estágio atual do negócio e sobre o futuro da Internet no Brasil.

DISSEMINAÇÃO
"A Abranet destina-se a todos aqueles que usam a Internet, incluindo o setor empresarial como um todo. Temos provedores que são de massa, ou seja, os grandes provedores de acesso, mas também temos os provedores de conteúdo e os de serviços, sendo que todos eles acabam complementando-se. A internet é a maior ferramenta que existe em termos de competitividade para países em desenvolvimento, principalmente no caso das médias e das pequenas empresas. Ela propicia condições nas quais a competitividade se iguala por competência e não por valor ou por dinheiro. Antigamente, para fazer vendas pelo Brasil inteiro ou no exterior, eram necessários escritórios focalizados, viagens, muito material, ligações telefônicas, e tudo isso custava muito caro. Com a rede, hoje se reduziu drasticamente esse custo, fazendo-se boa parte desses contatos virtualmente. Para usar essa ferramenta de disseminação de cultura e de competitividade é que a Abranet se dedica, com o objetivo de fazer com que os provedores de acesso participem do processo de desenvolvimento do País."

VELOCIDADE
"Daqui a pouco, tudo vai ser virtual: o telefone, o computador e a televisão vão ser uma coisa só. Quando isso acontecer, nós vamos ter todos os serviços operando, e quem vai atuar diretamente são os provedores. Horizontalizando esse processo, será possível trabalhar por objetivo e não mais pagar por hora ou por mês. As organizações vão ganhar mais horizontalizadas, que já é o procedimento normal do setor empresarial. A velocidade da Internet é de cinco a sete vezes maior do que a nossa velocidade normal de evolução de negócio. Os recursos disponíveis pela rede ainda estão absolutamente sub utilizados por grande parte das empresas brasileiras, que trabalham apenas com cerca de 20% das possibilidades de utilização da Internet. Nós não temos a cultura disseminada devidamente, mas na hora em que nós conseguirmos alavancar esse negócio, e esse processo vem sendo incrementado com o implemento da banda larga, teremos a tão esperada inclusão digital sustentada no País."

FUTURO
"Os provedores ainda estão aculturando-se dentro do próprio processo deles e dos empresários. Como hoje as fronteiras estão cada vez menores, as próprias empresas estão buscando racionalizar as suas rotinas, e o mundo virtual é uma racionalização e um aprimoramento desse processo. As empresas provedoras estão procurando viabilizar melhor o seu negócio. Uma vez que não terão mais receita ou margem de ganho no acesso, elas vão buscar essa receita na capacidade de prestação de serviços especializados, tendo que encontrar cada uma o seu par para poderem desenvolver-se. A entidade contribui e estimula esse segmento de mercado por meio de palestras e de seminários mostrando o que está evoluindo em termos de novas tecnologias, evitando também que os monopólios tomem conta desse negócio."


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