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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 671 (13/02/2005)

Semente da Livre Iniciativa

Nem só de grandes executivos de gestão empresarial precisa o mercado brasileiro. Com a abertura de fronteiras e com a economia globalizada, as escolas de administração estão percebendo cada vez mais a necessidade de fazer com que os seus alunos vivenciem a experiência de criar e de desenvolver um negócio na prática acadêmica, no intuito de transmitir a eles uma visão mais ampla de uma empresa, assim como estimular a vocação para a livre iniciativa. Apesar de pouco difundido ainda, o ensino do empreendedorismo já começa a fazer parte dos cursos mais modernos e atualizados na área de administração. A Feira de Novos Produtos que vem sendo realizada desde 1977 por iniciativa do professor Marcos Cobra, da Fundação Getúlio Vargas, é um grande exemplo de que boa parte dos estudantes está interessada em buscar novas formas de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Entusiasmados com a oportunidade de montar e expor publicamente um produto, muitos já decidiram encarar o desafio de abrir o próprio negócio. Este é o caso de Ewerton Rezende Senne, aluno do quarto ano da GV que, juntamente com os colegas de classe que participaram da empreitada, planeja levar adiante o resultado do trabalho desenvolvido para o evento. Em depoimento exclusivo, ele revela que pretende sair da faculdade como um empresário, graças ao sucesso do jogo de tabuleiro Amazoon.

ESTRUTURAÇÃO
"A Fabrinca, nome ainda em processo de aprovação, vai começar com cinco sócios. Como nós seremos uma empresa pequena, os cinco vão ser os diretores e o conselho administrativo ao mesmo tempo. A ideia é levar adiante a introdução do jogo Amazoon, que teve uma repercussão muito boa na Feira da GV e seria o nosso carro-chefe. No entanto, pretendemos trabalhar com outros segmentos dentro da área de entretenimento infanto-juvenil. Queremos focar no público a partir de oito anos de idade também porque foi um pedido das escolas, uma vez que o jogo introduz muitos elementos da cultura indígena e problemas sociais do Brasil. A nossa intenção é ter acesso às escolas, já que as crianças e os adolescentes de hoje estão muito focados em videogames. Nós acreditamos que, se apostarmos no brasileirismo que está em alta, na Amazônia, podemos trazer um público que gosta de jogar, mas ainda não teve contato com esses aspectos culturais do País."

MARKETING
"Em termos de estratégia de marketing para a introdução do produto, decidimos entrar com um preço um pouco mais acessível do que os tops de linha nessa área. Queremos focar também nas classes média e média baixa e não apenas na classe alta. Para isso, fixamos um valor que permite bastante amplitude de mercado. Queremos estar bem na média dos preços, mas com o nosso apelo especial, que é relacionar entretenimento ao conhecimento em um videogame. Outra estratégia seria promover eventos nas escolas para mostrar que, ao mesmo tempo que se trata de um produto, existe esse adicional de levar dados e informações sobre o Brasil quase como uma exclusividade nessa área de jogos de tabuleiro do ponto de vista educacional. Nossa parceria com as instituições seria por meio da realização de torneios e desafios, incluindo até premiação."

LOGÍSTICA
"Queremos começar nas lojas um pouco menores, pelo fato de o nosso produto entrar mais rápido e não ter tanta burocracia para chegar às prateleiras. Outro aspecto fundamental no qual acreditamos é o boca-a-boca, por estarmos começando agora e não termos um cacife alto para investir em marketing. A nossa linha de produção vai ser toda terceirizada de acordo com o padrão que nós vamos estabelecer, mas o esquema de venda e de distribuição ficará por nossa conta, porque queremos estar em contato direto com os clientes. Precisamos saber o que está acontecendo e o que eles estão achando para agir com mais flexibilidade. Essa experiência na GV foi fundamental para que pudéssemos perceber o que queríamos e que pode dar certo. Antes, era apenas uma faísca, mas a feira foi aquele sopro que aumenta o fogo, que dá oxigênio. Tanto que a nossa equipe ganhou o prêmio de melhor projeto e estamos investindo tudo que podemos para viabilizá-lo no mercado ainda em 2005."


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