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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 694 (24/07/2005)

Assessoria Compartilhada

A imagem do pequeno empresário brasileiro viajando com uma mala e catálogos dos seus produtos na mão para dar início ao processo de exportação do seu negócio já faz parte do passado. Com a globalização da economia e com os grandes países produtores que exportam em escala para o mundo inteiro, as atividades de comércio exterior exigem profissionalismo e conhecimento de todos os aspectos legais que determinam as regras em nível internacional. Como uma boa consultoria nessa área tornava praticamente inviável para as empresas de pequeno porte um assessoramento de qualidade, a Sosa Consultoria Aduaneira, em parceria com o Grupo Aduaneiras, está colocando em prática a idéia de agrupar consultores de gabarito para democratizar o serviço. O produto consiste em um contrato de adesão, com um custo mensal de R$ 350,00 que vai permitir aos empreendedores de menor porte um atendimento sistematizado por meio de consultas que formarão um banco de dados. Quem informa em primeira mão a novidade é Roosevelt Baldomir Sosa, diretor da consultoria - e-mail: [email protected] - Tel.: (11) 3120-6601. Em depoimento exclusivo, sempre com o cuidado de esclarecer de forma didática os entraves ligados à exportação e à importação, ele ressalta a necessidade de trabalhar muito para difundir a prática exportadora no Brasil.

ALÉM DA OUSADIA
"A gestão empresarial de exportação passa a ser definida pelo foco do empresário no mercado externo. É exatamente aqui que reside um dos pontos frágeis do empresariado brasileiro, pois o comércio exterior sempre esteve sujeito a um grau de improvisação muito grande, uma vez que o Brasil foi fechado por muitos anos para as inovações do mercado internacional. O principal desafio no decorrer desse tempo é que se criou um conceito no País de que exportar era muito difícil, era uma caixa preta, um bicho de sete cabeças, algo voltado somente para as grandes corporações. De certa forma, isso faz sentido, porque, embora seja muito ousado e criativo, sempre faltou ao empresário nacional um pouco de investimento na área técnica e do conhecimento mais aproximado das regras que norteiam o comércio exterior. Atualmente, as atividades de comércio exterior deixaram de ser um atestado de simples ousadia ou de capacidade financeira, por serem regradas pelos estados que estão envolvidos nas negociações comerciais."

ACOMPANHAMENTO
"É preciso também ter em mente que certos mercados externos exigem certa fidelização, quer dizer, não se pode deixar que o esforço comercial varie em função das alterações do mercado interno, tendo como parâmetro o ponto de vista cambial. Essa foi uma política infeliz praticada no Brasil, que tem um perfil de exportador formado pelas grandes empresas que já estão preparadas para a exportação, porque normalmente são multinacionais que realizam negócios feitos sob uma estrutura transnacional. A dificuldade então fica por conta do pequeno e do médio empresários. Apesar de o governo estar acenando e fazendo muitas ações interessantes no Ministério do Comércio, juntamente com instituições de várias naturezas, esse segmento empresarial ainda carece de acompanhamento e de monitoramento, seja por parte do Estado, seja por meio de profissionais da área."

ESCALA
"No comércio internacional, além de ter um produto, é necessário ter mercado e canais de distribuição. Hoje, o ideal é trabalhar com distribuidores e ter potencial para venda em escala. Uma das políticas que deveriam ser incentivadas nesse sentido é a formação de cooperativas de produtores, ou seja, várias empresas de um determinado segmento associando-se para poder exportar em quantidade. O pequeno produtor só terá chances no mercado internacional se se associar com outros e fizer algo em comum. Caso contrário, não vai conseguir atender em escala e obter sucesso na empreitada. Como o tempo da improvisação já passou, a atividade de comércio exterior exige planejamento, produto, mercado, distribuição, logística e também garantias. Tem sido desenvolvida recentemente no Brasil uma espécie de garantia ao exportador por intermédio de um sistema formado por um pool de bancos no Brasil e no exterior que assegura o recebimento da importância que vai vencer."


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