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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 707 (23/10/2005)

Muralhas de Vidro

Vivemos em uma economia globalizada, na qual a concorrência não se dá mais entre empresas mas, sim, entre cadeias de valor e entre arranjos produtivos, fazendo com que os dirigentes empresariais percebam que se encontram inseridos em contexto que vai além da luta com os concorrentes. Isso significa que as paredes das empresas caíram por terra, deixando todas as formas de produção transparentes e expostas ao mundo. Hoje, qualquer negócio já nasce concorrendo globalmente, sendo necessário pensar em termos de produção e de parcerias de maneira mais abrangente. Quando o mais feroz concorrente pode transformar-se em um grande parceiro, mudam também os paradigmas que sempre nortearam as estratégias empresariais, pois é possível concorrer em um momento e cooperar em outro. Desse modo, as definições claras de como sobreviver no universo corporativo não servem mais, porque o individualismo morreu. Quem defende com muita propriedade essa nova fase do empreendedorismo em nível mundial é o consultor Jimmy Cygler, diretor da Resolve! Enterprise Services - www.resolvenet.com.br - Tel.: (11) 6847-1000 - e-mail: [email protected]. Em depoimento exclusivo, ele conta como a China está tomando conta do comércio internacional, com base em uma viagem que fez ao país em junho deste ano com um grupo de empresários das Américas.

VÍNCULOS
"Tentar concorrer com a China na fabricação de qualquer produto é inviável, a não ser que se trate de um nicho de mercado muito específico ou de uma marca muito forte que tenha um diferencial. Mas no segmento de serviços, as oportunidades são infinitas, pois estamos na frente deles em muitas áreas. Pelo que eu pude perceber em todas as entrevistas e conversas que tivemos durante a viagem, empreender na China sem se associar a algum chinês e, de preferência, ao governo, que controla mais de 50% do PIB do país, é praticamente impossível. Portanto, é preciso procurar desenvolver relacionamentos e aproximar-se das entidades governamentais. O caminho natural para empreender lá é por meio de parcerias ou de sociedade com alguém local ou com as câmaras de comércio. Para se aproximar dos chineses, a primeira providência é aprender pelo menos o mínimo do mandarim para se comunicar com eles e, depois, procurar chineses no Brasil que tenham vínculos com seu país e já começar a fazer a ponte a partir daqui."

TSUNAMI
"A China deve ser encarada hoje como a Internet em 1995. Tem que estar lá o quanto antes. Se eu fosse um empresário brasileiro, colocaria um pé na China para ir aprendendo junto, porque ela é um Tsunami que vai passar por cima de todos os países. Culturalmente comparados conosco, os chineses são muito frios, mas, quando se faz um pequeno esforço de aproximação, isso quebra o gelo e cria uma diferença muito grande em termos de relacionamento e de encantamento. No entanto, mais importante do que o idioma é entender a cultura. Temos o mesmo espírito empreendedor, mas os chineses estão anos luz mais agressivos, rápidos, objetivos e incisivos. O empresário chinês possui uma ética toda particular, que é diferente da nossa. Por isso, é fundamental entender a cultura empresarial chinesa antes de se propor a fazer negócios com a China. Caso contrário, corremos o risco de perder a marca, o know-how e o processo de fabricação para eles, que se apropriam de tudo e ponto final."

EXTENSÃO
"Como diz o próprio nome, a Resolve é uma empresa de serviços corporativos, ou seja, que se propõe a oferecer para outras empresas desde serviços estratégicos, como consultoria, planejamento, diagnóstico, desenvolvimento de visão de futuro, até serviços operacionais, como telemarketing, pesquisas, televendas, reservas para eventos e digitação. Com o advento da reengenharia, as empresas estão focando cada vez mais o seu negócio e, conseqüentemente, estão precisando de ajuda externa maior, porque estão ficando mais enxutas e os executivos cada vez mais sobrecarregados. A Resolve está posicionada para ser uma extensão do cliente, uma vez que prestamos qualquer tipo de serviço que ele precise contratar com a vantagem que ele tem um único endereço e um único fornecedor que, com o passar dos projetos e dos anos, vai tornando-se um especialista na empresa dele."


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