Home











...



« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 750 (20/08/2006)

Portfolio como Capital Inicial

Nem sempre é possível começar um negócio com pelo menos um cliente de peso na lista de atendimento, mas, para aqueles que trabalharam como executivos em grandes corporações, o portfolio profissional pode ajudar muito na hora de fazer os contatos necessários à abertura e à consolidação de uma empresa no mercado. O conhecimento de um setor específico, associado a nomes reconhecidos de organizações multinacionais que puderam contar com a capacidade dessas pessoas por intermédio de outras empresas, torna-se fundamental quando esse executivo decide apostar na livre iniciativa e tornar-se patrão. Foi o que aconteceu com Walter Giglio Jr., um dos diretores da Estação Brasil Publicidade www.estacaobrasil.com.br. Depois de trabalhar quase dez anos na área de planejamento estratégico da IBM e movido pelo espírito empreendedor, ele decidiu montar uma agência de publicidade que começou na garagem da casa da própria mãe, que cedeu espaço para a abertura do escritório sem que fosse preciso assumir custos fixos de imediato. Com a ajuda do irmão, especializado na área comercial, e de um profissional de criação, ele relata, em depoimento exclusivo, como se deu a evolução bem-sucedida de um negócio que começou pequeno e hoje, localizado em uma região nobre da cidade, garante a sua realização pessoal todos os dias.

CRENÇA
"Eu tinha um cargo bom, e partir para o empreendedorismo traz o medo e a insegurança de não ter mais o salário garantido no final do mês. Conversei com a minha família, e, como sou muito inquieto, a crença na minha capacidade estimulou essa transição. Poderia aplicar toda a minha experiência no meu negócio, mesmo sendo ele infinitamente menor do que a empresa em que eu trabalhava, e comecei a minha agência com apenas duas pessoas. Como funcionário, existem muitas limitações em razão das hierarquias, o que me impulsionou a sair. Atualmente, estou muito satisfeito com o que eu tenho em termos de realização pessoal e profissional, incluindo o relacionamento com as pessoas e com os clientes que está valendo muito a pena. Foi uma aposta na crença de que aquilo que eu achava que poderia dar certo aconteceu de fato no sonho que está sendo construído passo a passo."

NASCIMENTO
"Comecei a oferecer os serviços da Agência Estação Brasil em 1997, da garagem da casa da minha mãe com o portfolio de um profissional, não de uma agência. Como a minha vivência profissional era parte integrante do projeto, passei a assumir esse conceito de que o meu negócio tinha também aquele portfolio. Aí foram surgindo as oportunidades, e passaram-se nove meses até conquistarmos o primeiro grande cliente. Mudamos para uma sala comercial na Lapa e depois fomos crescendo até chegarmos a uma região de destaque na cidade. Hoje, o principal atributo da Estação Brasil é a estrutura que nós temos e que não deve nada a ninguém em termos de talento pessoal, de tecnologia, de equipamentos e de treinamento interno da equipe. Investimos bastante em infra-estrutura para poder apresentá-la, porque percebemos que, na prática, esse aspecto era fundamental para alavancar o negócio."

VÍNCULO EMOCIONAL
"Não queremos aumentar a agência atirando para qualquer lado. Preferimos ser indicados pelos nossos próprios clientes, ou seja, o sucesso do nosso cliente gera novas possibilidades de negócio para nós. O perfil do cliente que costumamos atender são as pequenas e médias empresas, que possuem uma capacidade de investimento muito menor, com as quais a negociação é muito mais difícil. Por isso, nós temos que ser muito mais criativos para fazer com que retorno desse investimento seja sempre o esperado. A nossa estratégia básica está em procurar entender o que o público consumidor de um determinado produto ou serviço quer e verificar se o nosso cliente pode atender essa expectativa. Com isso, criamos um vínculo emocional que nos garante uma vantagem em relação à concorrência. Para isso, o nosso executivo de contas fica pelo menos quinze dias numa imersão completa para conhecer o negócio de cada cliente. Esse contato próximo gera um documento chamado briefing, que rege todo o detalhamento de percepção dos profissionais da agência para formatar o planejamento."


« Entrevista Anterior      Próxima Entrevista »
...
Realização:
IMEMO

MANTENEDORES:

CNS

CRA-SP

Orcose Contabilidade e Assessoria

Sianet

Candinho Assessoria Contabil

Hífen Comunicação


Pró-Memória Empresarial© e o Programa de Capacitação, Estratégia e Motivação Empreendedora Sala do Empresário® é uma realização do Instituto da Memória Empresarial (IMEMO) e publicado pela Hífen Comunicação em mais de 08 jornais. Conheça a história do projeto.

Diretor: Dorival Jesus Augusto

Conselho Assessor: Alberto Borges Matias (USP), Alencar Burti, Aparecida Terezinha Falcão, Carlos Sérgio Serra, Dante Matarazzo, Elvio Aliprandi, Irani Cavagnoli, Irineu Thomé, José Serafim Abrantes, Marcos Cobra, Nelson Pinheiro da Cruz, Roberto Faldini e Yvonne Capuano.

Contato: Tel. +55 11 9 9998-2155 – [email protected]

REDAÇÃO
Jornalista Responsável: Maria Alice Carnevalli - MTb. 25.085 • Repórter: Fernando Bóris;
Revisão: Angelo Sarubbi Neto • Ilustrador: Eduardo Baptistão

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTAS ENTREVISTAS sem permissão escrita e, quando permitida, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer sistema de processamento de dados. A violação dos Direitos Autorais é punível como crime. Lei nº 6.895 de 17.12.1980 (Cód. Penal) Art. 184 e parágrafos 185 e 186; Lei nº 5.998 de 14.12.1973


Hífen Comunicação
© 1996/2016 - Hífen Comunicação Ltda. - Todos os Direitos Reservados
A marca Sala do Empresário - Programa de Capacitação, Negócios e Estratégia Empresarial
e o direito autoral Pró-Memória Empresarial, são de titularidade de
Hífen Comunicação Editorial e Eventos Ltda.