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« Memória Empresarial • ANO XXVIII - Ed. 825 (27/01/2008)

Drama no treinamento

Ninguém mais pode dar-se ao luxo ou ao comodismo de ignorar as inovações que estão surgindo em todo o mundo para transformar as rotinas empresariais, tendo em vista o aprimoramento contínuo de todos os setores. Se a tecnologia chegou para igualar os negócios por meio da informatização, a diferença hoje está centrada na capacidade dos recursos humanos de cada organização. Por isso, os treinamentos passaram a ocupar um lugar de destaque em empresas de todos os portes e novas técnicas vêm sendo utilizadas na tentativa de encontrar o ponto de equilíbrio entre a razão e a emoção, tão importante para a excelência dos resultados e para o cumprimento das metas estabelecidas. Uma experiência que vem dando certo há nove anos no Brasil é a introdução do “Teatro Playback”, uma vertente do Teatro de Improviso, dentro do universo corporativo por meio da Scripti Arte e Desenvolvimento Organizacional, empresa associada à Cooperativa Paulista de Teatro. Com exclusividade, Magda Miranda, diretora artística e fundadora do negócio – e-mail: [email protected] – Tel.: (11) 3798-7266 –, conta como foi trazido e adaptado essa forma de dramatização de histórias reais contadas pelo público para as empresas brasileiras, além de relatar a reação positiva das platéias formadas pelos próprios funcionários.

ORIGEM
"A Scripti é uma companhia de teatro e também uma consultoria de diagnóstico que utiliza o teatro e outras formas de arte no desenvolvimento organizacional. Em geral, entramos nas empresas utilizando principalmente o Teatro do Improviso, que surgiu para desenvolver pessoas por meio da internalização do processo de treinamento. Sou atriz formada há mais de quinze anos e hoje faço faculdade de Cinema. Decidi fazer a minha formação nos Estados Unidos com o ator norte-americano Jonathan Fox, que é o idealizador dessa técnica de aprendizagem desde 1973. A Companhia dele foi fazer um trabalho com os índios Maori na Nova Zelândia, onde perceberam que, para passar conhecimento, os aborígenes do local contavam histórias uns para os outros. Foi então que Fox resolveu criar um teatro de improvisação, a partir da tradição oral, voltado para a educação. Aqui no Brasil, esse modelo sofreu adaptações para termos como foco as empresas e seus colaboradores internos."


COMPETÊNCIAS
"Trata-se de um teatro em que se apresenta uma linha de atores no palco com um músico e um condutor para fazer o espetáculo, que vai escolher na hora três histórias da platéia para dramatizá-las ao vivo. Por essa razão, não temos um script prévio, mas sim um tema do momento identificado juntamente com a empresa. Aí entra o nosso lado consultor de conversar e verificar quais são as principais competências que cada organização precisa trabalhar com seus recursos humanos. Na verdade, participamos de um grande jogo de colaboração o tempo todo, pois negociamos com o público para que nos contem suas histórias, o músico negocia com os atores e estes negociam entre si para que possamos ter o resultado esperado. Transformamos a vida em arte, sem caricaturas, estabelecendo uma relação de ética e de confiança com o objetivo de estimular a espontaneidade da criação individual."


DEGUSTAÇÃO
"Nosso trabalho consiste em ligar as competências internas em relação a um novo conteúdo que está sendo exposto, de forma que cada um perceba que já possui esse potencial e precisa apenas desenvolvê-lo. Já fizemos espetáculos tanto para sete quanto para 2 mil pessoas. Nossa estrutura é adaptável, porque o importante são as histórias. O retorno é sempre positivo, pois o índice de recompra do serviço é grande e recebemos muitas mensagens de pessoas que dizem ter conseguido melhorar seu desempenho pessoal e profissional depois da nossa apresentação. O empresário precisa entender que trabalha com seres humanos e não somente com máquinas. Ele pode comprar os melhores equipamentos, mas, se não tiver um grupo devidamente preparado emocionalmente para usá-los, não chegará a lugar nenhum. Costumamos fazer um espetáculo mensal de degustação para que o mercado conheça a nossa atuação. Por ser uma experiência vivencial, aí é que entra o nosso trabalho de convencimento, já que em uma reunião às vezes fica difícil visualizar e perceber como isso acontece."


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